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Saúde
Sexta - 09 de Abril de 2010 às 09:13
Por: Fernando Duarte

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Mato Grosso registrou a primeira morte por Influenza A (H1N1) em 2010. Milton Stamado, 68, morreu na quarta-feira (7) após ficar internado uma semana no Hospital Jardim Cuiabá, na Capital. Ele era morador de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), mas o corpo será velado e enterrado em São Paulo. Ano passado, o Estado registrou 42 óbitos de pacientes com suspeita de ter o vírus H1N1. Destes, 28 óbitos foram confirmados.

O último levantamento no Estado apontou que este ano foram notificados 13 casos de incidência do H1N1, sendo que 9 foram descartados e 4 aguardam resultado. Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram 9 notificações em Sinop e 4 em Cuiabá.

O filho de Milton mora no bairro Coophamil e junto com a família encaminhou o corpo do pai para São Paulo, onde parentes desejavam que ele fosse enterrado. A reportagem foi até a residência, mas todos já haviam viajado. A direção do Hospital Jardim Cuiabá também foi procurada mas, como era feriado, não havia ninguém para atender.

O Ministério da Saúde (MS) dividiu a vacinação contra a gripe suína por grupos. Em relação às pessoas acima de 60 anos, a vacinação para doentes crônicos (obesidade, doenças respiratórias, neuromuscular, imunodepressão, diabetes, entre outras) acontece entre 24 de abril a 7 de maio. (ver quadro)

Abaixo da meta - Apenas 22,08% da meta do ministério foi atingida na segunda etapa de vacinação. O grupo é formado por portadores de doenças crônicas, crianças menores de 2 anos e gestantes.

As crianças menores de 2 anos apresentaram um índice de 46,85% (34.453 doses aplicadas), as gestantes ficaram com apenas 28,45% da cobertura (15.223 doses) e os portadores de doenças crônicas 11,78% (24.767 doses).

Por causa da incidência abaixo dos 80% estipulados pelo MS, houve a prorrogação do prazo da segunda etapa, que vai até o dia 23 de abril, ou seja, na mesma data da terceira etapa (população de 20 a 29 anos).

Outro lado - A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que o óbito registrado se enquadra em casos considerados suspeitos. Ela destaca que foi coletado um material do paciente para ser enviado a um laboratório de referência na identificação do H1N1, localizado em São Paulo. A previsão para o resultado é de, no mínimo, 15 dias.





Fonte: A Gazeta

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