Conselho federal diz que profissionais são distribuídos de forma desigual
Número de médicos em atividade no Brasil cresce 27% em 9 anos
O médico Desiré Callegari, primeiro secretário da entidade, diz que "os números mostram que não há falta de profissionais no país".
– O que há é uma desigualdade na distribuição.
Pelos cálculos do CFM, a relação atual é de um médico para cada 578 habitantes. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a proporção ideal é de um para cada mil pessoas. No Chile, por exemplo, a relação é um profissional para cada 917. Callegari diz que "os números gerais são bons, mas a desproporção é muito significativa".
Na cidade de São Paulo, por exemplo, há um profissional para cada 239 habitantes. No interior de Roraima, a situação é oposta: um profissional para cada 10.306.
O trabalho mostra ainda que a região Sudeste concentra 42% da população do País e 55% dos médicos. A média é de 439 habitantes por profissional. Na região Norte, por sua vez, a relação de médico por habitante é quase três vezes maior: um profissional para cada 1.130 moradores.
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