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Quarta - 07 de Abril de 2010 às 16:58
Por: Vinícius Tavares

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Procurado em seu gabinete pela reportagem do Olhar Direto, em Brasília, o deputado federal Carlos Bezerra não foi localizado para comentar as acusações de desvio de recursos que recaem sobre os membros do diretório estadual do PMDB. A reportagem foi informada de que o parlamentar estava reunido na liderança do partido na Câmara Federal, mas não a informação não se confirmou. O contato pelo telefone celular do deputado também foi feito, mas sem sucesso.

Segundo assessores do ex-governador, Bezerra ficou sabendo da operação da PF logo após deflagrada a operação Hygeia da PF. O deputado informou por meio de sua assessoria que não se pronunciará sobre o caso até que tenha ciência das acusações. Para tanto, Bezerra tem agendada para quinta-feira pela manhã um encontro com os advogados do PMDB.

A Operação Hygeia foi deflagrada para apurar os crimes de formação de quadrilha, estelionato, fraude em licitações, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, peculato, corrupção ativa e passiva, prevaricação. Foram presos o secretário geral do PMDB, Rafael Bastos, o tesoureiro regional, Carlos Miranda, e Jose Luís Bezerra, sobrinho de Bezerra. Também foi preso Valdebran Padilha, um dos “aloprados” do PT que tentaram comprar um dossiê contra candidatos tucanos para serem usados na campanha eleitoral.

A Justiça expediu ao todo 26 mandados de prisão temporária (cinco dias) e 59 mandados de busca e apreensão que também estão sendo cumpridos em Tangará da Serra; Cáceres, Pontes e Lacerda; Sinop e Santo Antonio do Leverger. A PF já confirmou quatro foragidos.






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