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Economia
Terça - 06 de Abril de 2010 às 23:23

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Focada na globalização cada vez maior de suas operações, a Ford quer destacar a importância do Brasil para a montadora. Dentro dessa estratégia, a Ford pretende aumentar a linha de produtos disponíveis no país, tanto em produção --inclusive para exportação-- quanto em importações, afirmou nesta terça-feira o presidente mundial e CEO da companhia, Alan Mulally.

Em visita ao país, o executivo evitou entrar em detalhes sobre modelos ou prazos, mas ressaltou que o Brasil é peça-chave no desenvolvimento de uma "família completa" de veículos. "O Brasil será um dos nossos líderes para desenvolver produtos", disse. Mulally se reúne na quinta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deve anunciar alguns dos planos da montadora.

"No futuro, o foco principal é fazer produtos para o mercado brasileiro", disse. "Claramente a razão pela qual eu estou aqui é entender melhor o mercado e fazer um plano ainda melhor para trazer mais produtos ao Brasil."

"O Brasil e a América do Sul são cada vez mais importantes para a Ford mundial", afirmou Marcos de Oliveira, presidente da montadora no Brasil e no Mercosul. Ele citou o crescimento de participação da Ford no mercado brasileiro em 2009, de 10% para 10,3%, número que aumentou para 11,2% no primeiro trimestre deste ano e afirmou que a companhia tem como meta continuar expandindo suas vendas, mas sem descuidar da lucratividade.

No final do ano passado, a Ford anunciou investimentos de R$ 4 bilhões no Brasil para aumentar a produção. A maior parte dos recursos, R$ 2,8 bilhões, seria direcionada a duas fábricas, no Ceará e na Bahia.

A expectativa é que esses investimentos criem 1.000 empregos e aumentem a produção das fábricas no Nordeste do Brasil dos atuais 250 mil para 300 mil veículos.

Globalização

Mulally anunciou ainda que como parte da estratégia de globalização, a montadora vai uniformizar os produtos fabricados ao redor do mundo. A ideia é que a nova linha do Focus tenha 80% de peças iguais em todo o mundo. Os 20% restantes serviriam para customizar o veículo de acordo com o mercado em que seria comercializado. Para o novo Fiesta, o percentual seria de 65%.






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