Os deputados Gilmar Fabris e Chica Nunes, ambos do DEM, estão prestes a concluir os respectivos mandatos, apesar de condenados em 1ª instância e no TRE por compra de votos na campanha eleitoral
Apesar de cassados, Chica e Fabris já articulam reeleição à Assembleia
Os democratas Gilmar Fabris e Chica Nunes (ex-PSDB) estão prestes a concluir o mandatos de quatro anos, mesmo cassados pela Justiça Eleitoral. Ambos foram condenados em primeira e segunda instâncias por compra de votos nas eleições de 2006, mas continuam na Assembleia por força de uma liminar obtida junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Chica teve a decisão da primeira instância mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na sessão de 22 de novembro de 2007. No dia seguinte, os membros do TRE também determinaram a perda do mandato de Gilmar Fabris. Passados dois anos e quatro meses, o TSE ainda não apreciou o mérito do processo.
Além da condenação por compra de votos, Chica ainda teve a prestação de contas, referente ao exercício financeiro de 2006 da Câmara de Cuiabá, rejeitada pelo TRE. Ele presidiu a Casa entre 2005 e 2006 e, segundo a denúncia da Delegacia Fazendária, deixou um “rombo” de R$ 6,5 milhões nos cofres do Legislativo.
O deputado federal Pedro Henry (PP) está na mesma situação. Condenado por compra de votos, ele também está na reta final do mandato. Chica, Fabris e Henry já articulam a pré-campanha à reeleição e podem continuar nos respectivos cargos sem terem a punição referendada ou não pelo Pleno do TSE.
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