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Economia
Terça - 06 de Abril de 2010 às 10:44

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O fim do IPI reduzido para móveis e veículos provocou uma corrida dos consumidores às lojas no mês de março. Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, houve expansão de 13,5% no movimento varejista nacional no mês de março de 2010 comparado ao mesmo mês de 2009. Foi a maior taxa anual de crescimento desde setembro de 2008. Descontadas as influências sazonais, o crescimento da atividade varejista em março/2010 comparativamente ao mês imediatamente anterior (fevereiro/2010), foi de 2,9%.

O destaque do mês passado ficou por conta das lojas de Veículos, Motos e Peças, que registraram aumento de 8,3% em relação a fevereiro/2010, já livre dos fatores sazonais. A atividade varejista das lojas de Material de Construção, crescendo 4,1% em março/2010, acusou a quinta taxa consecutiva de crescimento mensal. Vale lembrar que este segmento varejista foi o mais atingido pelos efeitos da crise financeira internacional e que, portanto, ainda contará com o benefício do IPI reduzido até o final deste semestre.

Todos os demais segmentos de varejo pesquisados pela Serasa Experian também acusaram elevações superiores a 2% no mês passado, confirmando a boa performance da atividade varejista nacional, embasada tanto pelo crescimento da massa salarial real (nível de emprego mais rendimento real) quanto pela oferta de crédito, em prazos cada vez mais dilatados, conforme salientam os economistas da Serasa Experian.
 
Na comparação anual, a alta de 13,5% registrada em março foi puxada pelo segmento de Veículos, Motos e Peças, cujo crescimento foi de 31,4% perante março de 2009. Em seguida, destacaram-se os setores de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática (crescimento de 21,0%) e o de Material de Construção (variação de 21,3%). Cabe lembrar que todos estes três setores foram beneficiados por isenções fiscais no âmbito do pacote anticrise.

Por fim, no acumulado do primeiro trimestre de 2010, a atividade do comércio registra crescimento de 11,3%, liderada pelo segmento de Veículos, Motos e Peças (24,7%) e de Móveis, Eletroeletrônicos e Informática (20,3%). Apenas o setor de Combustíveis e Lubrificantes ainda apresenta queda neste critério de comparação (- 1,6%).






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