Marina afirma que pretender manter política econômica caso seja eleita
"Nós temos uma política econômica baseada no tripé do superavit primário, a política cambial e o controle da inflação a partir de metas. Durante um tempo isso era chamado política neoliberal, mas ultimamente não vi mais esse termo associado a essas três ferramentas. Elas devem ser mantidas, reorientando o processo", comentou Marina.
Ela visitou hoje o ABC e defendeu o aumento do rigor na diminuição das taxas de juros e no aumento dos investimentos.
"Foi graças às reservas que temos que foi possível atravessar essa crise econômica sem grandes sobressaltos e fazer os incentivos necessários. O que chamo economia de "sob carbono". Alguns dizem que é impossível, mantendo esse tripé, fazer essa nova economia, mas claro que é possível", afirmou.
Os recursos, segundo Silva, devem ser destinados ao "desenvolvimento sustentável, social e cultural".
Apesar de defender a atual política econômica, Marina ressaltou que sua proposta é diferente da feita pela ex-ministra e pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e da do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB, José Serra, favoritos nas pesquisas de intenções de voto.
Enquanto Serra e Dilma estão acima dos 30% nas pesquisas, Marina aparece com uma percentagem que ronda os 10%.
"Meu projeto é completamente diferente. Não é de "desenvolvimentismo", no que ambos se parecem. Não pode haver crescimento sem que ele se transforme em uma melhoria na vida das pessoas em todos os aspectos", apontou.
Comentários