Novo Freddy Krueger causa pânico, diz diretor
Quem se esquece da musiquinha cantada em voz infantil, uma canção de ninar às avessas, e do rosto destruído pelo fogo de Freddy Krueger?
O primeiro trailer da nona encarnação de "A Hora do Pesadelo" invadiu a internet e recebeu reações positivas de críticos e fãs de filmes de horror.
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Cena do novo "A Hora do Pesadelo"; diretor promete Freddy Krueger de dar medo |
O Folhateen visitou o set do thriller, uma refilmagem do longa original, que chega aos cinemas brasileiros em 7/5.
No lugar de Robert Englund, alma e corpo do assassino até "Freddy vs. Jason", lançado há sete anos e última sequência da série, a estrela principal do remake é Jackie Earle Haley.
O ator é conhecido por personagens perturbadores, como o pedófilo Ronnie, de "Pecados Íntimos" (pelo qual foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante), o louco George, de "Ilha do Medo", e o vingativo Rorschach, de "Watchmen".
E havia alguma escolha melhor para ressuscitar Krueger, cansado de guerra e de micos em sequências que beiravam o ridículo?
Não para o produtor do filme, Michael Bay, cuja equipe foi a responsável pela elogiada reinvenção, no ano passado, da franquia "Sexta-Feira 13".
Nem para o diretor de primeira viagem Samuel Bayer, responsável por vídeos emblemáticos do rock dos anos 90, como "Smells Like Teen Spirit", do Nirvana, e "Bullet with Butterfly Wings", do Smashing Pumpkins.
"Queria voltar a fazer um Freddy assustador, que deixasse o público em pânico. Não queria que ninguém risse de meu Freddy", conta Bayer.
O diretor, um fã ardoroso do filme original de Wes Craven, reclama que as versões mais pobres transformaram seu vilão favorito em um personagem de comédia vaudeville.
O jornalista Eduardo Graça viajou a Chicago a convite da Warner Bros.
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