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Esportes
Sábado - 03 de Abril de 2010 às 08:43
Por: Fábio Hecico

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O presidente corintiano Andrés Sanchez não se bica com o São Paulo faz algum tempo. E a guerra com o arquirrival agora pode entrar até no assunto Copa do Mundo. Com as críticas da Fifa sobre o projeto do estádio são-paulino para a abertura do Mundial de 2014, Andrés fala em formar parceria com o Palmeiras para a construção de uma nova arena na Capital que possa cumprir as exigências da entidade e que desbanque a do oponente.
 

 

"O problema é que São Paulo não tem um estádio com capacidade para 65 mil pessoas. Mas em dois, dois anos e meio, é possível a construção de um estádio. Se começar as obras até junho, a gente consegue ter uma casa para a Copa", afirma Andrés. "Mas com as mansões lá do Jardim Leonor (referência ao Morumbi), não vão deixar que ele seja feito lá", provoca, apesar de dizer que torce para que o São Paulo consiga deixar o Morumbi pronto e dentro das normas.

Andrés não imagina a abertura da Copa em outro estado que não seja o paulista. Mas já promete dar trabalho ao São Paulo. "O importante para o Corinthians é ganhar títulos, mas estamos espertos, temos tantas maquetes de estádio e, de repente, seria o ideal fazer um em parceria com o Palmeiras", enfatiza. "Apesar de eles (Palmeiras) estarem adiantados com a reforma do Palestra Itália", diz. Na verdade, a obra na casa do Alviverde está parada e até já mudou de construtora.

E como os dois times não jogam no mesmo dia na Capital, fazer a arena em conjunto seria uma forma de diminuírem os gastos e também de terem uma casa maior para grandes partidas. A dupla não manda mais jogos de grande apelo no Morumbi, em represália ao São Paulo, que limitou em 10% os ingressos aos rivais quando forem visitantes.

Andrés garante que o possível novo estádio não será construído na área onde está o parque de diversões Playcenter. Mas não descarta Pirituba ou mesmo o terreno do CT de Itaquera.

"Uma coisa eu digo, não vou gastar R$ 400 ou R$ 500 milhões num estádio. Só o faria com parcerias. E não quero deixar o comando daqui a dois anos com a fama de ter sido outro presidente que falou e não fez", afirma.






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