Repórter News - reporternews.com.br
Esportes
Sexta - 02 de Abril de 2010 às 21:00

    Imprimir


O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, reclamou nesta sexta-feira de uma perseguição ao clube por parte de Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol.

No desembarque da delegação são-paulina, nesta sexta-feira, Juvenal trouxe nas mãos uma pilha de papéis com observações feitas pela diretoria sobre atitudes "estranhas" que ocorreram no Campeonato Paulista.

O dirigente ainda relembrou o "caso Madonna", quando o árbitro Wagner Tardelli teve que ser afastado de um jogo decisivo do time do Morumbi no Nacional de 2008 após o presidente da FPF fazer denúncia de um envelope suspeito.

"Estamos caminhando para o fim do Paulistão e algumas coincidências estão acontecendo na Federação Paulista de Futebol. Primeiro que ela marcou o jogo Santo André x São Paulo para Santo André, depois Rio Preto, depois Santo André e por fim Piracicaba. É estranho isso", disse Juvenal.

"Mas mais estranho, e digo isso para que não surja uma nova Madonna do Campeonato Brasileiro, foi que no dia 25/03 ela escalou uma dupla de bandeiras no jogo Botafogo x Santos, certamente sorteados dentro da lisura do futebol. Mas três dias depois, o mesmo trio esteve no jogo do Botafogo. Onde está o sorteio", continuou.

Os auxiliares citados por Juvenal Juvêncio são Maria Eliza Correia Barbosa e Daniel Paulo Ziolli, que participaram dois jogos em sequência da equipe do Botafogo, contra Santos e Sertãozinho. O clube de Ribeirão Preto vinha brigando por vaga no G4 do Paulista.

"Se sortearam os bandeiras, no próximo eles não poderiam bandeirar jogo daquele mesmo clube. Quero a ajuda da mídia para fiscalizar a lisura do final do campeonato. Será que a FPF tem algum tipo de interesse? Tenho medo de novas Madonnas", cutucou o presidente, que disse acreditar que o crescimento do clube nos últimos anos tem incomodado "os atuais dirigentes do futebol brasileiro."

Defesa

O presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, o Tenente-Coronel Marcos Marinho, explicou o motivo da repetição de auxiliares.

"Temos assistentes fixos aos árbitros. Porém, tenho 60 árbitros, mas não 60 bandeiras para atuar na Série A1. E não há o sorteio dos auxiliares, apenas o dos árbitros. Coincidiu desses bandeiras serem os fixos dos dois árbitros sorteados para esses dois jogos do Botafogo. As pessoas vivem um pouco de passado. Existe moral e transparência na arbitragem", disse Marinho.






Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/137476/visualizar/