Senado precisa de investigadores, não de investigados, diz ministro Lupi
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), não poupou elogios ao diretório estadual do PDT pela filiação em seus quadros do ex-procurador federal Pedro Taques, que atualmente se apresenta, não-oficialmente, como pré-candidato do partido e da coligação Mato Grosso Muito Mais a uma vaga ao senado.
Convidado a fazer uma avaliação sobre a entrada na política mato-grossense de um homem oriundo do Ministério Público e com o perfil de Taques, o ministro foi categórico. “É muito melhor para o Senado ter um investigador do que investigado”, comentou Lupi.
Segundo Lupi, o candidato natural do PDT ao senado seria o atual presidente estadual do partido, o deputado Otaviano Pivetta, que esteve com Taques no encontro de ontem com o ministro, em Brasília. “O candidato natural seria o Pivetta, que já tem mais “estrada” no Poder Legislativo e é um nome conhecido no cenário político estadual. Mas o próprio Pivetta me convenceu da viabilidade da candidatura de Pedro Taques e da boa imagem que ele tem perante a opinião pública. O Taques vai fazer o partido crescer”, avaliou
De acordo com o único ministro pedetista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Taques se encaixa no perfil de parlamentar de que o senado federal precisa atualmente. Segundo Lupi, em meio a tantas crises e escândalos que abalaram a credibilidade do Congresso Nacional, o parlamento necessita de renovação e moralidade.
Carlos Lupi também fez questão de salientar a atitude de Taques, que trocou a estabilidade financeira e sua carreira no Ministério Público pela incerteza dos rumos da política. “Ao renunciar a sua carreira como procurador, ele optou pelo lado mais difícil e arriscado que é fazer parte da política. Foi um ato de coragem do Pedro Taques que precisa ser valorizado”, enfatizou Lupi.
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