Murilo Domingos tem um dos piores índices de avaliação
Crianças fora das salas de aula, saúde pública sucateadas, ruas esburacadas, péssima sinalização de trânsito, crise permanente no abastecimento de água, coleta de lixo deficiente, descontrole na aplicação dos R$ 306 milhões do orçamento, denúncias do Ministério Público Federal quanto à implantação das redes de água e esgoto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), greves do pessoal da área de saúde. Isso é parte do que acontece na administração do prefeito Murilo Domingos (PR) em Várzea Grande.
Murilo é prefeito desde janeiro de 2003. No período a população cresceu 2,46% (o município tem 240.038 habitantes) ao passo que Mato Grosso alcançou a taxa de 11,68%. A renda per capita municipal é de R$ 9.959 (a média de Mato Grosso é de R$ 14.954).
O que levou Várzea Grande a essa situação e a fez perder o título de “Cidade Industrial”? A resposta está calcada em três itens: nos anos 1970 a 1990 o crescimento populacional foi grande e desordenado. Estranhamente o município não elaborou planejamento urbano mantendo em curso administração à base do improviso. Murilo não encontrou o norte administrativo para solucionar problemas surgidos em sua administração e anteriores a ela, e também não apresentou propostas atrativas a investidores, o que fez a cidade ser desbancada por Sinop no benefício de arroz, perder a liderança na produção de bebidas mantendo-a a margem do desenvolvimento.
Murilo erra no macro e não acerta no varejo. Mais: cidade fundada quando da guerra com o Paraguai, ainda hoje Várzea Grande sequer tem rodoviária.
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