Em 7 anos, população de Água Boa atinge 27% de crescimento
Água Boa, dezembro de 2002. A população está em declínio, uma voçoroca ameaça parte da cidade e estabelecimentos comerciais fecham as portas. Transcorridos sete anos a taxa de crescimento populacional proporcional no período é de 27,01%, a erosão foi contida sem deixar vestígio e indústrias e empresas se instalam no município.
O que teria causado tamanha transformação? Essa pergunta se feita fora da cidade teria diversas respostas. No entanto, se o questionamento for feito em Água Boa a população dirá que a mudança tem que ser creditada ao prefeito Maurício Tonhá (PR), que administra o município desde janeiro de 2003.
Maurício Tonhá é considerado a figura mais carismática do Vale do Araguaia, onde Água Boa se localiza. Na prefeitura usa seu poder de comunicação para vender a imagem de sua cidade. Além disso, é incorrigível tocador de obras: pavimentou todas as ruas e ainda estendeu o asfalto a um excedente de 5% da zona urbana prevendo o crescimento populacional, o transporte escolar percorre 1.500 km todos os dias e as máquinas conservam 2.670 km de estradas. Maurício controla as finanças com mão de ferro: a folha salarial não vai além de 39% do orçamento executado de R$ 33 milhões. Some-se a isso o controle de gastos da Câmara, que anualmente devolve ao município o excedente do duodécimo.
Localizada no centro geodésico do Brasil, Água Boa tem 30 anos e está perto dos portos do Maranhão e Pará. Além disso, a Ferrovia da Integração Centro-Oeste cruzará o município e ali construirá um de seus principais terminais de embarque de commodities.
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