Derrotada em 2 eleições, Vilma quer garantir permanência na AL

   A deputada Vilma Moreira (PSB), que ocupa a cadeira de Chico Galindo (PTB), está disposta a permanecer na Assembleia. Ela garante que, mesmo não tendo sido eleita nas duas tentativas anteriores, vai entrar na briga para ficar no cargo. Ela se efetivou na AL com a saída de Galindo, que em 2008 se elegeu vice-prefeito de Cuiabá e a partir de abril deste ano vai passar a ser o comandande do Executivo municipal, já que Wilson Santos (PSDB) vai tentar o Palácio Paiaguás. Em 2006 Vilma teve 5.239 votos e conseguiu ser a primeira-suplente de Galindo. Em 2008 tentou ser vereadora em Rondonópolis, mas não conseguiu se eleger porque teve apenas 1.189 votos.

   Se a meta for atingida desta vez, ela poderá reforçar a bancada de Rondonópolis na Assembleia que vem crescendo nos últimos anos. Para se ter uma ideia, esta legislatura é a que reúne a maior bancada do Sul nos últimos 20 anos. Embora tenha garantido eleição de apenas três deputados em 2006, com Percival Muniz, Sebastião Rezende e Gilmar Fabris, a região conseguiu colocar cinco como titulares com a saída de Galindo e de Juarez Costa, hoje prefeito de Sinop e que deixou a vaga para Hermínio Jota Barreto.

   Empossada em maio de 2008, Vilma é a primeira deputada negra no Estado e a décima mulher a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Desde que tomou posse, a parlamentar apresentou alguns projetos voltados às áreas de educação e segurança. Apresentou ainda projetos de pouca expressividade a criação da “telegramática”, espécie de plantão da língua portuguesa, o Dia do Cipeiro, pedido de homenagem a Niemeyer para que ele recebesse o título de cidadão mato-grossense, além de tentar implementar ações para garantir  os direitos sociais.