Presidente do Palmeiras diz que recebeu carta com ameaça de morte
"No Palmeiras, no ano passado, vários diretores do Palmeiras já receberam cartas anônimas. Isso é uma coisa que acontece no futebol. Foi há quatro semanas. Passei para a polícia que está cuidando do assunto. Não é coisa para fazer barulho", declarou Belluzzo em entrevista à Rádio Globo.
"A gente não deve fazer tanto alarde [sobre as cartas com ameaça de morte]. Entreguei para quem é competente para cuidar do assunto. Esse é o ambiente do futebol. Muita gente não conhece. É um ambiente muito poluído, muito tumultuado, principalmente quando o time não vai bem", acrescentou.
Belluzzo registrou Boletim de Ocorrência no último dia 2 de março, e a investigação está sendo conduzida pela polícia científica. "Não acho não [que foi por parte da torcida uniformizada]. Pelo que me disseram é uma coisa mais próxima do clube. Não estou fazendo nenhum juízo. Estou falando o que foi me dito pelos investigadores. É gente que circula perto do clube", completou.
Protesto
Neste sábado, antes do empate diante do Mirassol por 1 a 1, pelo Campeonato Paulista, cerca de cem torcedores da principal torcida organizada do Palmeiras, protestaram em frente ao estádio do Parque Antarctica, por conta da má fase vivida pela equipe. A torcida inclusive não entrou no estádio para acompanhar o jogo.
Os principais alvos dos torcedores no protesto foram o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, o vice-presidente de futebol Gilberto Cipullo, a Traffic, parceira do clube, e até o meio-campista Diego Souza. Os torcedores exibiram faixas com os seguintes dizeres: "Belluzzo pipoca amarela"; "Fora, Cipullo!"; "Cipullo, dono das pipocas"; e "Elenco pipoqueiro".
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