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Internacional
Sábado - 27 de Março de 2010 às 06:51

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Um total de 46 marinheiros da embarcação de guerra sul-coreana que afundou na noite desta sexta-feira (26) perto da fronteira marítima com Coreia do Norte seguem desaparecidos.

O navio de patrulha Cheonan, de 1.200 toneladas, afundou após forte explosão por volta das 21h45 locais (9h45 em Brasília), no Mar Amarelo (Mar Ocidental), com 104 tripulantes a bordo, dos quais 58 foram resgatados pelas primeiras equipes que chegaram ao local, segundo a agência local Yonhap.

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, reuniu nas primeiras horas de sábado os responsáveis pelos ministérios relacionados com a segurança, como Defesa e Unificação, e o chefe do serviço de inteligência, mas as causas do incidente seguem desconhecidas.

Nesta madrugada, Lee disse que a principal preocupação agora é a operação de resgate, que já está em andamento, e da qual participam navios de reconhecimento, mergulhadores e helicópteros.

Um porta-voz da casa presidencial da Coreia do Sul indicou que não está claro se a Coreia do Norte está ligada diretamente ao incidente e, depois, reiterou que "não há progressos nos esforços" para descobrir as causas do fato.

Vários responsáveis da Marinha da Coreia do Sul, porém, afirmaram que o navio afundou por conta de uma explosão na popa. A embarcação se encontrava a cerca de dois quilômetros da ilha sul-coreana de Baekryongdo, no Mar Amarelo, ao sul da fronteira marítima intercoreana que o regime comunista da Coreia do Norte não reconhece.

Nessa área houve vários incidentes com vítimas mortais entre as duas Coreias, em 1999 e 2002, mas por enquanto nenhum responsável do governo da Coreia do Sul acusou diretamente o regime comunista norte-coreano.

O governo do presidente sul-coreano Lee Myung-bak ordenou a abertura de investigação sobre a explosão e o afundamento do navio.





Fonte: EFE

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