Governo Maggi fixa pequenos agricultores no campo
Oitenta e nove assentamentos foram criados de 2003 até hoje pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), um número 150% superior do que os governos anteriores, que juntos fizeram apenas 35. Em sete anos de trabalho, 5.892 famílias foram beneficiadas com o pedaço de terra. Em anos anteriores somaram 5.045. São 847 famílias a mais que tiveram acesso aos benefícios da reforma agrária ou que puderam sair das cidades e voltar para o campo.
O diferencial do trabalho do “Nossa Terra, Nossa Gente” foi a instituição das Vilas Rurais, são áreas de poucos hectares e próximas as cidades, em torno de 5 km. Os lotes variam de 1,2 a 2,5 hectares por família. Depois de selecionadas, cadastradas e registradas no Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra/Incra), as famílias tornam-se habilitadas à concessão de créditos destinados à agricultura familiar e à reforma agrária.
“A proposta é a de desafogar os municípios reduzindo o desemprego e freando o êxodo rural. São atendidos pessoas de baixa renda, mas que tenham perfil da reforma agrária, gente que sabe lidar com a terra”, explica o presidente do Intermat, Afonso Dalberto.
A Lei Estadual 7.271 instituindo o programa de assentamento de trabalhadores rurais Nossa Terra, Nossa Gente é 19 de abril de 2000, mas que foi só colocada em prática mesmo, três anos mais tarde. A intenção é a gerar emprego e renda para as famílias no campo.
Além da terras, as famílias tanto das Vilas Rurais, quanto dos assentamentos, recebem uma casa de alvenaria com 42 m², com sala, cozinha, dois quartos, banheiro e varanda, mais o fomento agrícola e crédito alimentação. Depois de cinco anos, as famílias são beneficiadas com o crédito Recupera, uma reforma das casas nos assentamentos.
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