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Sexta - 26 de Março de 2010 às 13:04
Por: Fernando Leal

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Deputado Wagner Ramos (PR), refirmou sua posição firme na defesa da permanência da Funai em Tangará da Serra.
Deputado Wagner Ramos (PR), refirmou sua posição firme na defesa da permanência da Funai em Tangará da Serra.

O deputado Wagner Ramos (PR) defendeu a permanência, em Tangará da Serra, da sede da Funai – responsável pela assistência à aldeia dos índios Pareci e que atende, na região, a segunda maior concentração de índios do estado.

O republicano explicou que a ida da administração da Funai para Cuiabá também é impraticável aos indígenas das aldeias de Campo Novo, Sapezal e Brasnorte, todos atendidos pelo órgão naquela cidade.

“Hoje, 52% do território de Tangará é área indígena. Temos que levar em consideração que esses índios também movimentam a economia da região e, por isso, não devem ser levados para receber atendimento na capital quando podem ficar e resolver seus assuntos na cidade”, alegou.

Wagner Ramos alertou ainda que no caso de mudanças não só a administração, mas também recursos da Funai serão direcionados para Cuiabá. “O índio já encontra dificuldade para ser atendido em Tangará – que fica a 200 km da Funai, imagine em Cuiabá! Por isso, também estou pedindo o apoio dos deputados para que esse órgão permaneça em Tangará”.

A manifestação do parlamentar republicano aconteceu a exatos três meses após o presidente Lula assinar o Decreto nº 7.056, de reestruturação da Funai. De acordo com o presidente da instituição, Márcio Meira, a medida “dá mais força e estrutura para ela cumprir sua missão, e maior capacidade de presença onde vive a população indígena”. Esse foi o objetivo defendido por Wagner Ramos.

A região concentra cerca de 1.300 índios nas várias aldeias da etnia Pareci, entre elas Kotitico, Manene, Africa, Jurupará, Zatemaná, Zanaquá, Iliocê e Rio Verde.






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