Indústria cresce sem pressionar inflação, aponta CNI
A afirmação foi feita com base na análise da pesquisa Sondagem Industrial, que apontou estabilidade na atividade industrial e utilização da capacidade instalada abaixo da esperada para o período.
"A indústria ainda está com uma capacidade abaixo do normal. Significa que tem espaço para aumentar essa capacidade", apontou Fonseca.
Segundo ele, a comparação de capacidade usual com a atual foi criada para medir possíveis pressões inflacionárias. A pesquisa mostrou que a maior parte das indústrias, com exceções de setores específicos como bebidas e madeira, está com nível de produção abaixo do normal para o período.
Os índices dos estoques registrados na pesquisa indicam que a indústria se livrou dos excessos. O aumento da demanda esperada para os próximos seis meses deve impactar diretamente a produção e puxar o crescimento, segundo Fonseca.
Os empresários apostam em maior contribuição das exportações no crescimento da indústria neste ano. A sondagem indicou um sentimento de retomada no comércio mundial.
Fonseca acredita em uma aceleração do crescimento a partir do segundo trimestre. A ressalva do gerente é para uma mudança no cenário econômico.
"Se houver realmente uma mudança da política monetária, você pode voltar a frear o processo e frustrar as expectativas de crescimento", apontou.
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