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Nacional
Sexta - 26 de Março de 2010 às 08:32

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O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, se reuniu nessa segunda com representantes da Força Sindical e da CUT para debater o aumento do salário mínimo (R$ 510) e dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS em 2011. Sindicalistas deixaram para trás o pedido de reajuste único e defenderam a inflação mais 80% da variação do Produto Interno Bruto (PIB) para os segurados que ganham acima do mínimo, enquanto o piso nacional tem 100% do PIB. O governo não decidiu, mas pode aceitar a proposta. A fórmula atual leva em conta 50% da variação do PIB.

O relator e líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) anunciou que a Medida Provisória 475/09, que reajusta os benefícios, só será votada dentro de 20 dias, para aguardar o resultado das negociações. Se o reajuste for de 80%, o governo gastaria R$ 1,8 bilhão, contra R$ 2,4 bilhões dos 100%.

Em São Paulo, 5 mil aposentados e pensionistas foram às ruas para pedir a votação dos projetos. Warley Martins, presidente da Cobap, criticou a negociação em paralelo com as centrais. "Não fomos chamados para a reunião com o ministro Dulci. Não entendemos o porque, uma vez que representamos a categoria. Mas seguiremos com o protesto. Vamos fechar uma rodovia. Na segunda-feira, faremos vigília na Câmara", avisou.






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