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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Março de 2010 às 08:04
Por: Adilson Rosa

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O policial civil João Osni Guimarães está preso nas dependências da Gerência de Operações Especiais (GOE) após ter a prisão preventiva decretada pela juíza da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, Maria Erothides Kneipp Baranjak. O policial é acusado de, no dia 12 de março, ter atirando contar uma família que ocupava um Gol prata. Na ocasião, ficaram feridos Ataíde Francisco dos Anjos, de 40 anos, que está internado no Hospital São Judas Tadeu, em Cuiabá, e a filha dele de 7 anos.

A prisão foi decretada ontem, por volta das 15 horas. Ao saber da decisão da magistrada, o policial se apresentou em juízo e foi levado para a GOE da Polícia Civil. João Osni está afastado por 120 dias de suas atividades por decisão administrativa.

De acordo com a magistrada, a prisão foi decretada com o propósito de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a credibilidade da Justiça. Ela destaca que “a ordem pública foi afrontada diante da ação truculenta do acusado que deveria por dever legal, manter a ordem e não afrontá-la, disparando mais de 10 vezes contra um automóvel onde estava uma família absolutamente indefesa”.

Em outro trecho de sua decisão, Maria Erothides enfatiza o fato de o acusado ser investigador de polícia e “ter intimidado os vizinhos e testemunhas do crime, o que poderia atrapalhar a condução dos trabalhos e, em conseqüência, a aplicação da lei penal”.

O pedido de prisão preventiva foi feito pela delegada corregedora Ana Paula Crema Botasso, que investiga a tentativa de homicídio. O delegado corregedor Carlos Cunha é responsável pelo procedimento administrativo. A Corregedoria Geral da Polícia Civil informou ter instaurado dois procedimentos - um inquérito criminal, que apura a tentativa de assassinato, e outro administrativo, que analisa a conduta do policial.

O investigador é acusado de atirar 10 vezes contra o Gol com três ocupantes - a esposa de Ataíde Francisco saiu ilesa. Em seguida, ele se apresentou no plantão da Delegacia do Complexo do Parque do Lago e foi liberado.

Ao se apresentar ao delegado plantonista Fábio Silveira, o policial alegou que estava sendo perseguido por um desconhecido que passou de carro várias vezes em frente de sua casa dias antes. O advogado Valdir Caldas Rodrigues, contratado pela família atingida, questionou a ação de policiais militares que atenderam a ocorrência e não prenderam o policial em flagrante.






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