Ministros árabes vão conceder ajuda de R$ 900 milhões a palestinos
A decisão será apresentada neste final de semana aos chefes de Estado árabes para que a ratifiquem.
A Autoridade Nacional Palestina (ANP) e a Síria já haviam apresentado um projeto de resolução sobre um "plano para salvar Jerusalém" que estipulava ajuda ao fundo Al Aqsa, criado em 2001 no Cairo.
Os recursos estariam canalizados ao financiamento de trabalhos de infraestrutura e serviços, em Jerusalém, como a construção de hospitais e escolas.
Mussa informou, também, que o Comitê de acompanhamento da Iniciativa Árabe de Paz se reunirá nesta sexta-feira, para debater a posição árabe no caso de fracasso dos esforços americanos destinados a congelar a colonização israelense.
"Não podemos mais aceitar a continuidade da colonização sob nenhuma forma", disse Mussa.
A reunião de amanhã contará com a participação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que apresentará um informe sobre as decisões do Quarteto --o grupo criado para mediar o conflito no Oriente Médio. Ele também estudará com o Comitê "os meios para aplicá-las".
Assentamentos
Os líderes árabes realizam na Líbia seu encontro anual dispostos a "salvar" Jerusalém, em um momento em que Israel enfrenta uma comunidade internacional que exorta o país a congelar a construção de colônias na Cidade Santa.
A reunião de cúpula, a primeira que terá como anfitrião o ditador líbio Muammar Gaddafi, começará neste sábado (27) na cidade litorânea de Sirta, tendo como tema central o processo de paz no Oriente Médio.
Às vésperas do encontro, o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, pediu que todas as negociações, diretas ou indiretas, com Israel, fossem suspensas.
"As negociações com Israel neste momento são inúteis", disse.
Seu vice, Ahmed Ben Helli, afirmou na terça-feira (23) que os ministros árabes das relações exteriores aprovariam resolução contendo medidas para "salvar Jerusalém de ser judaizada".

Comentários