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Internacional
Quinta - 25 de Março de 2010 às 20:03

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Parte da reforma do sistema de saúde dos Estados Unidos, aprovada pela Câmara dos Representantes no último domingo, terá que ser votada novamente após uma manobra de congressistas republicanos, que identificaram problemas de procedimento na aprovação de emendas pelo Senado na madrugada desta quinta-feira.

A parte principal da reforma, que garante atendimento médico a 32 milhões de americanos hoje sem cobertura por não terem seguro, não terá que ser votada novamente e já foi inclusive sancionada pelo presidente Barack Obama.

Os questionamentos se referem a questões menores de regulamentação da lei, relativas a uma questão técnica e a uma norma que regulamentaria a concessão de benefícios para estudantes de famílias de baixa renda.

A reforma da Saúde foi aprovada na Câmara dos Representantes por 219 votos a 212 no domingo. Como parte do pacote da reforma, a Câmara também aprovou uma série de emendas adicionais à lei, que tiveram que ser novamente aprovadas pelo Senado na noite desta quarta-feira.

Emendas

A oposição republicana apresentou 30 novas emendas durante a votação que entrou madrugada adentro --todas rejeitadas pela maioria democrata--, antes de apresentar a queixa acolhida sobre os procedimentos desrespeitados.

"Após horas tentando encontrar uma maneira de bloquear a reforma, eles (os republicanos) encontraram duas questões menores que são violações dos procedimentos do Senado e que significam que teremos que enviar o projeto de volta para a Câmara", afirmou Jim Manley, porta-voz do senador democrata Harry Reid, líder da maioria no Senado.

Ele se disse confiante de que a Câmara "poderá lidar com isso e aprovar a lei".

Obama sancionou a parte principal da reforma na terça-feira, antes mesmo da votação das emendas no Senado.

O presidente deve viajar nesta quinta-feira ao Estado do Iowa para promover os benefícios da nova lei.

Alguns partidários da reforma recorreram ao FBI (a polícia federal americana) após receberem ameaças e mensagens abusivas.

O líder da maioria democrata na Câmara, Steny Hoyer, disse que mais de uma dezena de políticos do Partido Democrata relataram incidentes desde a votação do domingo, alguns dos quais ele descreveu como "muito sérios".






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