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Policia MT
Quinta - 25 de Março de 2010 às 11:53

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Detalhes da confissão de Edson Alves Delfino, 31, ao ser preso foram revelados pelo investigador Gardel Ferreira de Lima, 54, responsável pelo do setor de Desaparecidos da Polícia Civil, que presta depoimento neste momento.

Lima conta que Delfino foi preso na Serra de São Vicente quando tentava fugir para Campo Grande (MS). Um acidente na região possibilitou que a Policia Rodoviária Federal (PRF) localizasse o acusado e o prendesse.

A noite, agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa buscaram Delfino na PRF e logo na viatura, quando voltavam para Cuiabá, ele contou que havia simpatizado por Kaytto Guilherme Pinto, 10, e o convencido a aceitar a carona usando o nome do pai dele, Jorgemar Pinto.

Logo que Kaytto subiu na moto, Delfino seguiu para o matagal, onde o crime ocorreu. O réu confesso contou ao investigador que a criança havia perguntado “o que você vai fazer comigo”. Em seguida, disse que gritaria e contar ao pai. Mas Delfino falou que seria pior, imobilizando a vítima com uma “gravata” e cometendo o abuso sexual.

Kaytto caiu e Delfino deu um chute, percebendo que ele ainda respirava. Neste momento, colocou a cueca da criança em seu pescoço e com o auxilio de um pedaço de pau enforcou até a morte. Saiu do local, mas voltou para colocar a mochila nas costas da vítima, sem explicar porque .

No momento da confissão, ele afirmou a Gardel que não sentia qualquer remorso pelo crime. Foi o acusado quem levou a polícia aonde estava o corpo.

Carona

A testemunha de acusação, Gislaine Xavier Ferreira, 23, começa a depor. Ela presenciou a conversa entre Edson Alves Delfino, 31, e Kaytto Guilherme Pinto, 10, no ponto de ônibus, momentos antes do abuso sexual e assassinato.

O réu não presenciará o depoimento da testemunha. Em outras ocasiões ela disse ter medo dele.

Gislaine contou que foi o garoto quem pediu carona a Edson Alves Delfino, que encostou a moto próximo ao ponto de de ônibus, momentos antes do abuso sexual e assassinato.

Ela revela que sentiu mal com a presença do acusado, que a encarava de forma “estranha”. Gislaine conta que chegou ao ponto de ônibus e em seguida Kaytto sentou ao seu lado. Delfino veio de moto na contra-mão e perguntou sobre o pai da vítima, Jorgemar Pinto.

Ao responder que o pai estava no escritório, Delfino disse que iria até Jorgemar, quando a criança pediu uma carona. A conversa não durou mais que 15 minutos e Kaytto subiu na moto do seu assassino.

O depoimento da testemunha encerrou agora e o próximo a falar é Jorgemar Pinto.






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