Rosangela Monteiro fez afirmação durante depoimento na manhã desta quarta-feira
Laudo indica que Nardoni jogou Isabella, diz perita
Ela relatou que foram feitas simulações com um modelo com o mesmo porte de Alexandre - altura e peso - que usava camiseta com fibra semelhante à usada pelo pai de Isabella no dia do crime. Para simular, foi colocado pó de grafite na tela. A perita disse ter encontrado os seguintes cenários:
1- No primeiro cenário, o modelo passou a cabeça através da tela para ver o que havia lá embaixo. As manchas eram incompatíveis às encontradas na camiseta original.
2- No segundo, o modelo tentou passar os dois braços e a cabeça, mas não conseguiu. Ele procurou então passar o corpo da maneira possível - um braço, a cabeça e parte do tronco. O resultado também foi incompatível.
3- No terceiro cenário, o modelo passou os dois braços, simulando que arremessaria um objeto. O resultado deu semelhante.
4- Nesta última simulação, o modelo passou os dois braços com um peso de 25 kg e o resultado foi compatível. Neste caso, teve de virar a cabeça para o lado direito.
A perita disse que constatou remoção de manchas de sangue no piso do apartamento e afirmou que a lavagem da fralda estava “fora do contexto”: muita roupa suja para ser lavada e somente a fralda num balde com produto de limpeza. O pano tinha uma “mancha acastanhada”. Segundo ela, havia sangue humano na fralda, mas o material não era suficiente para identificar de quem.
Rosangela disse que os móveis estavam alinhados, mas que foi percebida falta de cuidado com higiene. Segundo ela, foi encontrado um absorvente interno usado misturado com brinquedos.
Rosangela Monteiro descartou que o sangue encontrado em roupa no apartamento vizinho ao do casal, pertencente à irmã de Alexandre, fosse do pai de Isabella ou da criança.
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