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Saúde
Quarta - 24 de Março de 2010 às 13:53
Por: Marcos Coutinho/Julia Munhoz

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Dados da organização mundial de saúde (OMS), divulgados a pouco pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmam que o Brasil melhorou sua performance no combate a tuberculose, doença que ainda leva a óbito quase cinco mil pessoas por ano no país.

De acordo com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Draurio Barreira, o Brasil registrou em 2008 4,3 mil óbitos por 100 mil habitantes, contra 4,82 em 2007, ou seja, reduziu de 38,1 para 37,4 a incidência de caso por 100 mil habitantes.

Em números gerais o Brasil passou da 18ª para 19ª posição entre as 22 nações que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo. Segundo o ministro Temporão, seis fatores influenciaram no bom desempenho.

O primeiro fator estaria relacionado a prioridade financeira e orçamentária para o combate a doença aumentando em 14 vezes a verba destinada pelo Ministério da Saúde, o segundo é a descentralização para a rede de saúde pública, que aumentou a atenção na base.

Terceiro ponto é a introdução do tratamento supervisionado durante os seis meses da terapia. Em quarto está a utilização da redução das pílulas de tratamento e a introdução da droga quatro em um, ou seja, quatro medicamentos em um só. A parceria com a sociedade civil, estados e municípios, que ganhou força a partir de 2006 e por ultimo mais informações sobre a doença, com campanhas institucionais e a luta contra o estigma.

Para Temporão, a expansão da cobertura estratégica do tratamento observado, que consiste na supervisão durante os seis meses de terapia, implicou no acompanhamento de 43% dos casos contra apenas 3,3% em 2002. “Foi um salto quantitativo e qualitativo sem precedentes no histórico de combate a doença, que é causada pelo bacilo de Koch, e afeta vários órgãos do corpo, mas sobre tudo os pulmões”.

Tuberculose

A tuberculose é uma doença respiratória e contagiosa. Os principais sintomas são tosses constantes após três semanas, febre baixa, suor intenso e perda de peso. O diagnóstico rápido facilita o tratamento, que dura cerca de seis meses e é disponibilizado gratuitamente pela rede municipal de saúde.






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