Deputado alega prejuízo a índios e rejeita transferência da Funai
O deputado Wagner Ramos (PR) defendeu da tribuna, durante sessão matutina da Assembleia, que a Funai sediada em Tangará da Serra e que dá assistência à aldeia dos índios Pareci, seja transferida para Cuiabá. Segundo ele, a Fundação atende toda a região com a segunda maior concentração de índios do Estado. O republicano explicou que a ida da administração da Funai para Cuiabá é impraticável aos indígenas também das aldeias de Campo Novo, Sapezal e Brasnorte, que são atendidos pelo órgão naquela cidade.
“Hoje, 52% do território de Tangará é área indígena. Portanto, temos que levar em consideração que esses índios também movimentam a economia da região e, por isso, não devem ser levados para ter atendimento na Capital quando podem ficar e resolver seus assuntos por lá”, alegou.
O parlamentar garante ainda que no caso de mudanças, não só a administração, mas também recursos da Funai, vão ser direcionados para Cuiabá. “O índio já encontra dificuldade de ser atendido em Tangará, que fica a 200 km da Funai, imagine em Cuiabá? Por isso peço apoio dos deputados para que este órgão retorne para Tangará”.
(10h50) - Maksuês critica Maggi e aponta situação caótica na segurança pública em VG
O deputado Maksuês Leite (PP) alertou o governador Blairo Maggi (PR) quanto ao fato do Estado guardar 520 viaturas policiais em detrimento do alto índice de violência que cresce a cada dia na Baixada Cuiabana. Ele alerta que o fato de transformar o serviço pública em atos políticos vai custar caro ao atual governador, que no próximo dia 31 deixa o cargo para tentar uma vaga no Senado. O progressista classificou a situação como caótica e contou sobre a invasão ocorrida na madrugada desta quarta (24) na casa do ex-candidato a governador em 2002, Sebastião Matrinxã (PSB). “Um bando de ladrões invadiu casa de Matrinxã nesta madrugada. Fizeram a família dele, que tem crianças, reféns. A Polícia Militar foi chamada. Houve troca de tiros e os dois bandidos foram mortos”.
Ele explicou que a cidade amanhece quase todos os dias com sangue nas ruas e não é mais possível ver a impassividade do governo que assiste a tudo com viaturas guardadas. Sendo assim, fez um alerta ao lembrar de atitude idêntica do ex-governador Dante de Oliveira, que pecou em não prestar atenção na segurança e perdeu nas urnas quando saiu do governo para outro cargo público. “Várzea Grande virou um verdadeiro “bang bang” e isso é lamentável. Fica aqui meu registro de indignação”.
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