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Cidades/Geral
Segunda - 22 de Março de 2010 às 23:30
Por: Alberto Dias

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Técnicos da Secretaria de Promoção e Assistência Social marcaram presença em reunião que debateu a gestão nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social – Creas, entre outras questões. O Encontro Regional para Integração do Sistema Único de Assistência Social – SUAS aconteceu em Goiânia (GO), de 16 a 18 de março, e teve representantes de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. No caso de Rondonópolis, um dos pontos destacados foi a necessidade de participação do Governo do Estado no co-financiamento dos projetos.

O encontro foi organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social – MDS e Secretaria Nacional de Direitos Humanos, em parceria com a Cruz Vermelha. Durante os três dias, o diálogo esteve aberto entre os gestores, que discutiram como aplicar e gerenciar as medidas sócio-educativas em meio aberto; a liberdade assistida e a prestação de serviços para a comunidade. Em Rondonópolis tais serviços abrangem a média de 300 adolescentes. Além do atendimento individual e visitas domiciliares, eles têm oficinas terapêuticas, grupos psicoterapêuticos com os pais e palestras nas escolas.

Para a gerente da Proteção Social Especial, Joelma Galvão de Lemos, a cooperação entre Estado e Município viabilizaria a contratação de mais pessoas, uma vez que a equipe hoje não é suficiente. “O acompanhamento a adolescentes em medidas sócio-educativas deve ser feito no Creas. Porém, no local também atendemos famílias, deficientes e idosos. Por isso, precisamos de mais pessoas para garantir um serviço de qualidade em cada setor”, desabafou a técnica durante o encontro. Também foi apontada a necessidade de capacitações específicas para a Proteção Especial.

“Esperamos que destes encontros regionais seja elaborada uma proposta comum, feita pelos técnicos e gestores das várias regiões do país”, diz Joelma. O objetivo, segundo ela, é consolidar a municipalização das medidas sócio-educativas, estabelecendo princípios e diretrizes, definindo competências, parâmetros, financiamento, monitoramento e avaliação desta política. “Só assim conseguiremos promover a autonomia dos adolescentes e o acesso aos seus direitos”, finalizou. Também participaram a coordenadora do Creas em Rondonópolis, Adélia Fontoura e a assistente social Maísa Rodrigues.






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