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MPE pede à polícia para ouvir homem suspeito de matar irmãos
A pedido do Ministério Público Estadual (MPE), a Polícia Civil deverá ouvir nos próximos dias o maníaco Jovelino Lopes Viegas, de 44, recentemente capturado em Goiânia (GO). Ele é um dos principais suspeito do assassinato dos irmãos Kely Araújo Silva, aos 13 anos de idade, e Keverson Araújo Silva, aos 7 anos, em dezembro de 2004, próximo da estação de captação de água da Sanecap do Ribeirão do Lipa, em Cuiabá.
Jovelino está preso na Penitenciária de Mata Grande desde o início de março. Ele foi condenado a 69 anos e meio pelo assassinato e estupro de duas crianças no distrito de Paredão Grande, no município de General Carneiro. Segundo a polícia, ele teria sido visto por uma testemunha matando as duas crianças em Cuiabá. Jovelino é apontado pela polícia como um maníaco, já que matou quatro crianças de forma semelhante.
O inquérito que investiga a morte dos irmãos está no Fórum Criminal de Cuiabá, onde o MPE solicitou novas investigações. Até agora, o único indiciado pelo crime é o pai das vítimas, o caminhoneiro Gonçalo José da Silva, de 46 anos. Ele chegou a ser preso, mas foi solto por insuficiência de provas.
“Não podemos chegar a pedir pronúncia do autor errado, pois aí, ele é absolvido (pelo Tribunal do Júri) e o caso fica arquivado. Daí, a necessidade de novas investigações”, explicou o promotor criminal João Augusto Gadelha.
Os irmãos Kely e Keverson foram executados de forma semelhante à das duas crianças em General Carneiro. Os irmãos foram enterrados no dia 6 de dezembro de 2004, numa cova rasa na estrada da Antártica, no bairro Ribeirão do Lipa, e os corpos só foram localizados duas semanas depois, um por cima do outro.
Na ocasião, havia a suspeita de que se tratava de uma ação de um maníaco. Meses depois, policiais da DHPP ficaram sabendo da prisão de Jovelino, mas seu depoimento nem chegou a ser marcado, pois quando surgiu a hipótese da participação dele, os policiais descobriram que havia fugido.
O maníaco foi recapturado no final de fevereiro em Goiânia, para onde fugiu após escapar da prisão em Rondonópolis, em 2006. Para não ser linchado em General Carneiro, ele foi transferido para Rondonópolis. Quando ocorreu o crime em Cuiabá, ele chegou a ser procurado em Mirassol D’Oeste, mas tinha fugido dias antes.
De acordo com a promotora de justiça Luciana Rocha Abraão David, os crimes em General Carneiro aconteceram em fevereiro de 2005. Na ocasião, ele foi preso e encaminhado para a penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis, para aguardar julgamento. No ano seguinte, Jovelino Lopes Viegas fugiu da penitenciária.
Mesmo estando foragido, no dia 30 de novembro do ano passado o acusado foi submetido a júri popular no fórum de Barra do Garças. “Com a reforma do Código de Processo Penal, não há mais necessidade de o réu estar presente para a realização do júri. Esse foi o primeiro julgamento que realizamos em Barra do Garças sem a presença do réu”, explicou a promotora de justiça. (AR)
Jovelino está preso na Penitenciária de Mata Grande desde o início de março. Ele foi condenado a 69 anos e meio pelo assassinato e estupro de duas crianças no distrito de Paredão Grande, no município de General Carneiro. Segundo a polícia, ele teria sido visto por uma testemunha matando as duas crianças em Cuiabá. Jovelino é apontado pela polícia como um maníaco, já que matou quatro crianças de forma semelhante.
O inquérito que investiga a morte dos irmãos está no Fórum Criminal de Cuiabá, onde o MPE solicitou novas investigações. Até agora, o único indiciado pelo crime é o pai das vítimas, o caminhoneiro Gonçalo José da Silva, de 46 anos. Ele chegou a ser preso, mas foi solto por insuficiência de provas.
“Não podemos chegar a pedir pronúncia do autor errado, pois aí, ele é absolvido (pelo Tribunal do Júri) e o caso fica arquivado. Daí, a necessidade de novas investigações”, explicou o promotor criminal João Augusto Gadelha.
Os irmãos Kely e Keverson foram executados de forma semelhante à das duas crianças em General Carneiro. Os irmãos foram enterrados no dia 6 de dezembro de 2004, numa cova rasa na estrada da Antártica, no bairro Ribeirão do Lipa, e os corpos só foram localizados duas semanas depois, um por cima do outro.
Na ocasião, havia a suspeita de que se tratava de uma ação de um maníaco. Meses depois, policiais da DHPP ficaram sabendo da prisão de Jovelino, mas seu depoimento nem chegou a ser marcado, pois quando surgiu a hipótese da participação dele, os policiais descobriram que havia fugido.
O maníaco foi recapturado no final de fevereiro em Goiânia, para onde fugiu após escapar da prisão em Rondonópolis, em 2006. Para não ser linchado em General Carneiro, ele foi transferido para Rondonópolis. Quando ocorreu o crime em Cuiabá, ele chegou a ser procurado em Mirassol D’Oeste, mas tinha fugido dias antes.
De acordo com a promotora de justiça Luciana Rocha Abraão David, os crimes em General Carneiro aconteceram em fevereiro de 2005. Na ocasião, ele foi preso e encaminhado para a penitenciária Mata Grande, em Rondonópolis, para aguardar julgamento. No ano seguinte, Jovelino Lopes Viegas fugiu da penitenciária.
Mesmo estando foragido, no dia 30 de novembro do ano passado o acusado foi submetido a júri popular no fórum de Barra do Garças. “Com a reforma do Código de Processo Penal, não há mais necessidade de o réu estar presente para a realização do júri. Esse foi o primeiro julgamento que realizamos em Barra do Garças sem a presença do réu”, explicou a promotora de justiça. (AR)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/138916/visualizar/
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