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Repórter News - reporternews.com.br
Policia MT
Sábado - 20 de Março de 2010 às 04:44
Por: Adilson Rosa

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Motorista atingiu vítimas na altura do viaduto. Idosa morreu no local. Irmão e estudante estão internados
Motorista atingiu vítimas na altura do viaduto. Idosa morreu no local. Irmão e estudante estão internados

O empresário Clóvis Leite Júnior, de 28 anos, foi preso por homicídio doloso (quando existe a intenção) após atropelar três pessoas - matando uma e deixando duas feridas - na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. O acidente ocorreu anteontem, por volta das 21 horas. Testemunhas disseram que ele dirigia um Hyundai i30 seguindo em direção ao Centro e, na altura do viaduto próximo à Trescinco, ele atropelou dois idosos e uma estudante universitária que ajudava os dois a atravessar a avenida.

No choque, morreu a aposentada Maria Gonçalves da Silva, de 64 anos. Seu irmão José Gonçalves da Silva, de 75, está internado em estado grave no Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC). A estudante universitária Andréia Marques do Albuquerque, 27, sofreu fratura na bacia. Ela também está internada no PSC.

Segundo a estudante, o casal desceu de um ônibus e ela passava pelo local. Ao perceber a dificuldade do casal de idosos em atravessar a avenida, ela os ajudou. Quando estava próximo do canteiro central, os três foram colhidos pelo automóvel. O choque foi tão violento que tanto o capô como o pára-brisa dianteiro ficaram destruídos. O trânsito ficou parado naquele local.

Testemunhas disseram que o motorista do i30 seguia pela pista do meio em velocidade acima do permitido e na frente, um outro veículo mais lento. “Então, ele (Clóvis) entrou na pista mais rápida e atropelou os três. Foi tudo muito rápido, pois as três pessoas também não viram nada. Só sentiram a pancada, que foi forte”, relatou a testemunha.

Levado à Delegacia do Complexo do Planalto, ele deveria ser autuado em flagrante por homicídio culposo (sem intenção) em trânsito, mas o delegado plantonista Cristian Cabral entendeu que houve intenção por parte do motorista.

“É o que a lei chama de dolo eventual. Ao trafegar em alta velocidade, a pessoa assume o risco de produzir, no caso, o acidente”, frisou. Com isso, o crime deixa de ser afiançável na delegacia sendo somente em juízo. O advogado do empresário poderá solicitar também em juízo o relaxamento da prisão. Como se trata de homicídio doloso, o empresário poderá ser julgado pelo Tribunal do Júri, como os demais homicídios com intenção.

Ontem de manhã, familiares de Maria Gonçalves informaram que o corpo dela foi transladado para a cidade de Jaciara (a 110 quilômetros da Capital), onde será enterrado.






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