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MT Eleições 2014
Sábado - 20 de Março de 2010 às 02:39
Por: Jean Campos

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Presidente do DEM, Oscar Ribeiro, diz que não há resistência do partido em apoiar o tucano Wilson Santos
Presidente do DEM, Oscar Ribeiro, diz que não há resistência do partido em apoiar o tucano Wilson Santos

Líderes do PSDB, DEM e PTB se reuniram, ontem, dando início ao processo de discussões para o fortalecimento do candidato da oposição ao governo do Estado, Wilson Santos (PSDB), além da definição acerca dos projetos de candidaturas proporcionais das siglas.

O evento, marcado por duras críticas a gestão do governador Blairo Maggi (PR), ratificou o apoio dos democratas ao prefeito tucano. “Não é verdade que o partido é resistente em apoiar Wilson Santos”, disse o presidente do DEM em Mato Grosso, Oscar Ribeiro. Essa foi a primeira reunião dos partidos desde que Wilson foi anunciado o candidato da aliança, após realização de pesquisas de intenção de votos, na qual ele disputou o direito de concorrer ao Palácio Paiaguás com o senador Jayme Campos (DEM).

Presente no encontro, Wilson pediu o apoio dos democratas e petebistas para “afinar as arestas e unificar o discurso”. Ele reconheceu que esta será uma “dura eleição”, mas demonstrou confiante no pleito. “Inteligentemente, os adversários começaram a me atacar desde o dia em que venci o segundo turno da reeleição à prefeitura de Cuiabá. E vai continuar assim porque eles querem nos desmotivar. Mas isso não vai acontecer”, discursou Wilson Santos.

Também defendendo unidade entre as siglas, a presidente do PSDB em Mato Grosso, deputada federal Thelma de Oliveira, conclamou os partidos a iniciarem uma série de outras discussões para traçarem agenda de visitas ao interior e a formulação do plano de governo que será a base do discurso oposicionista. “Apostaram, a todo o momento, que não ficaríamos juntos. Mas estamos demonstrando que a aliança está consolidada. Agora, precisamos dar publicidade ao nosso projeto”, afirmou Thelma. Para a elaboração de seu plano de governo, Wilson Santos disse apostar na experiência política de três ex-governadores presentes no grupo: Rogério Salles, Jayme Campos, Júlio Campos, além dos vice-governadores, Osvaldo Sobrinho e Márcio Lacerda.

Lembrando que poderia ser “o maior opositor da coligação com o PSDB por questões históricas”, o ex-governador Júlio Campos (DEM), assegurou o cumprimento do acordo e pediu empenho de seu partido para indicar o vice-governador. “É hora de abrirmos as inscrições para a vaga. Se escolhermos os deputados Dilceu Dal’Bosco ou José Domingos Fraga, não podemos ter problemas com a desincompatibilização”, lembrou Júlio. Ele também defendeu que a coligação se estenda às proporcionais. “Se ficarmos separados, não vamos eleger ninguém”, analisou o democrata.

Ao final do encontro, os partidos definiram que, na próxima segunda-feira, irão se reunir novamente para apresentar os nomes que pretendem lançar nas proporcionais para avaliarem a possibilidade de consolidação da aliança. Conjecturas dão conta de que os partidos estão postergando o fechamento da aliança majoritária porque estão aguardando a definição do PPS, que, no que depender da direção nacional estará na oposição, e do PP, também indefinido.






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