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Internacional
Sexta - 19 de Março de 2010 às 22:55

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O ministro do Interior do Chile, Rodrigo Hinzpeter, anunciou, nesta sexta-feira, o primeiro pacote de medidas para a reconstrução das áreas afetadas pelo terremoto e tsunamis que atingiram o país em 27 de fevereiro.

Segundo Hinzpeter, as prioridades do plano, intitulado "Levantemos Chile", serão a proteção das famílias desabrigadas, a recuperação das escolas e a reativação do trabalho nas regiões devastadas pelas ondas gigantes.

O programa prevê a construção de 20 mil casas de emergência, além de 25 mil barracas, novas facilidades aos pescadores, como ampliação da autorização das áreas de pesca, bolsas de estudos para universitários e transporte para vinte mil estudantes.

Os planos contemplam a reconstrução nas regiões de Maule e Bío-Bío, onde muitos vivem do turismo e da pesca e tiveram as embarcações destruídas, além de escolas e casas abaladas ou soterradas.

Medidas

O anúncio destas primeiras medidas reuniu, além de Hinzpeter, os ministros da Educação, Joaquín Lavín, do Planejamento, Felipe Kast, e da Economia, Juan Andrés Fontaine.

Lavín disse que primeiramente o objetivo é realizar as obras de reparação das escolas, que devem ser iniciadas antes das grandes construções para permitir que os alunos voltem às aulas no dia 26 de abril - mais de um mês depois do previsto.

"Vamos usar os recursos para as reparações menores que permitam restabelecer as aulas antes de 26 de abril", afirmou.

Por sua vez, Fontaine anunciou ainda um corte de US$ 700 milhões no gasto público para que estes recursos também sejam destinados à reconstrução das áreas afetadas.

No total, o governo de Sebastián Piñera estima que serão gastos, pelo menos, US$ 30 bilhões nos trabalhos de reconstrução no país.

Setores da oposição, reunidos na frente chamada Concertación, sugeriram que o governo aumente a cobrança de royalties do setor de minério para que os recursos sejam destinados às vítimas da catástrofe.

Ainda nesta sexta-feira, a Polícia Militar anunciou que cerca de 220 pessoas foram presas acusadas dos saques a supermercados e lojas de eletrodomésticos registrados após o desastre.

Além disso, o sub-secretário do ministério do Interior, Rodrigo Ubilla, confirmou 452 vítimas fatais pelo terremoto e tsunamis.

Apesar de ter sido atingido pelo terremoto há quase um mês, o Chile continua registrando tremores secundários em algumas regiões do país.






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