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Quinta - 18 de Março de 2010 às 18:20
Por: Ubiratan Braga

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A reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e revisão salarial dos servidores estaduais da área da Saúde foram debatidas na manhã desta quinta-feira (18) entre os dirigentes sindicais, os deputados José Riva (PP), presidente da Assembleia Legislativa, Sérgio Ricardo (PR) e Mauro Savi (PR) junto ao vice-governador Silval Barbosa (PMDB), no Palácio Paiaguás. Inicialmente, as reivindicações, foram levadas até a Casa de Leis pela categoria, que está mobilizada desde a semana passada em busca de consenso às propostas apresentadas à Secretaria de Estado de Administração (SAD).

Segundo a presidenta do Sindicato dos Servidores Estaduais da Saúde e Meio Ambiente (Sisma), Aparecida Silva Rodrigues, a categoria reúne 4.901 servidores estáveis e mais 615 contratados, para uma folha estimada em R$ 330 milhões.  

Liderando a comitiva de servidores, o deputado Riva já havia anunciado no início da semana essa preocupação. “Os funcionários aguardam ansiosos, a reformulação do PCCS. Somos parceiros nesta luta. Entendo que os demais deputados façam coro para que a Secretaria de Administração (SAD) mande para esta Casa uma proposta condizente com a realidade atual”, declarara.  

Na agenda de hoje junto ao governo, o parlamentar considerou que o diálogo é o início da resolução. “O governador Blairo Maggi conseguiu inúmeros avanços, mas como transmite o comando a Silval Barbosa, acredito num breve entendimento pela relação e conhecimento da situação da categoria”, disse o deputado.

Num primeiro momento, em 2009, o Sisma encaminhou negociações junto a SAD. Entretanto o impacto na folha chegou à ordem de R$ 85 milhões. “A resposta do secretário da Sad foi: impossível avançar”, disse Aparecida Rodrigues emendando que: “Fizemos um novo estudo. Os números chegaram a R$ 50,5 milhões. E desta vez o secretário entendeu possibilidade de negociações. É o que estamos fazendo”, explicou a dirigente.

Conforme a dirigente, os valores atuais acrescidos a folha chega a casa de 1% da receita da pasta. “Silval Barbosa se mostrou solicito as reivindicações, porém pediu mais tempo para estudar melhor a situação. Até porque, ainda, não assumiu, mas se comprometeu avançar nas negociações”, afirmou Aparecida.

Grande parte dos servidores aguardava o resultado da reunião no Palácio Paiaguás. Ao final, o movimento ouviu as ponderações dos representantes sindicais, haja vista uma próxima rodada de negociações na próxima terça-feira (23). Até lá, caso não haja avanços, a categoria se reunirá em uma Assembleia Geral no dia 24.






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