PPS nacional se reúne para amenizar "briga" entre militantes no Estado
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, se reúne em 6 de abril com todos os membros da executiva para definir como agirá nos Estados onde há divergências sobre a formação de alianças, como é o caso de Mato Grosso. Na oportunidade, segundo Freire, serão debatidas possíveis ações e direcionamentos da sigla com os 15 membros do diretório nacional. “Enquanto este encontro não ocorrer, não vou falar mais sobre o caso de Mato Grosso”, afirmou o presidente nacional do PPS, em entrevista ao RDNews. Ele afirma que, ao menos por enquanto, ficará neutro quanto à possibilidade de haver intervenção no Estado, já que o partido não chega a um acordo sobre qual candidato irá apoiar na corrida à sucessão de Blairo Maggi (PR). O diretório regional, sob Percival Muniz, defende uma aliança com o PSB, do pré-candidato Mauro Mendes.
Já o diretório de Cuiabá quer apoiar o prefeito e pré-candidato ao Paiaguás Wilson Santos (PSDB). Há ainda uma minoria que externa intenção de acompanhar o vice-governador Silval Barbosa, entretanto as possibilidades são praticamente remotas neste caso porque está vetada coligação com partidos que tenham no palanque a presidenciável Dilma Rousseff. A "briga" está tão acirrada que durante o encontro do partido na última segunda (15), militantes socialistas chegaram a trocar empurrões. Desde então, o clima azedou de vez. Nesta quinta (18), por exemplo, Ivan classificou Percival como um coronel. Reclamou do modo como os debates internos vêm sendo conduzidos e defendeu a aliança com o prefeito tucano.
Evangelista desmentiu as declarações do deputado, que afirmou ter obtido 32 votos dentre os 45 dirigentes municipais, a favor de Mendes durante o encontro regional do PPS que aconteceu nesta segunda (15) - veja aqui. “Isso foi uma mentira muito grande porque só na convenção, entre 10 e 20 de junho, que vamos decidir quem o PPS vai apoiar” contou. Na convenção, 150 pessoas têm direito a voto. “O Mauro é um plano B de Blairo Maggi. Ele saiu do partido e levou todo mundo que ele pôde levar. Arrasou com o partido e a gente está sobrevivendo a esse arraso que ele causou. Então, como vamos ficar no palanque dele?”, indagou.
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