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Nova Mutum: quebra da soja pode gerar prejuízos de 41 milhões
Com cerca de 300 mil hectares cultivados com soja e considerando uma redução média de 6 sacas/hectare, situação esta que tem se mostrado geral em Nova Mutum, o volume total da quebra na produção do município pode chegar a 1,8 mil sacas na safra 2009/10. “Se esse montante for multiplicado pelo preço que a soja está sendo negociada hoje, R$41,4 milhões vão deixar de circular no mercado local”, alerta Alcindo Uggeri, presidente do Sindicato Rural local.
Cerca de 90% da soja já foi retirada das lavouras locais e além da redução na produtividade, que varia entre 5 e 7 sacas por hectare, o preço pago pelo mercado está deixando os agricultores temerosos com a possibilidade de uma nova crise, a exemplo do que foi registrado em 2006. “Esperávamos comercializar a soja a cerca de R$ 33, mas o mercado está pagando R$23. É em média R$12 aquém da nossa expectativa”, disse Luiz Carlos, vice-presidente da instituição.
Uggeri é enfático ao afirmar que “esse preço não cobre o custo de produção”. Ele diz que não há uma explicação lógica para o que está acontecendo. “O jeito agora é esperar uma reação do mercado”, falou. Os agricultores estão organizados através da Federação da Agricultura de Mato Grosso – Famato e da Associação dos Produtores de Soja – Aprosoja, instituições estas que, segundo Alcindo, também estão preocupadas, pois não trata-se de um cenário só de Nova Mutum.
Alcindo e Luiz Carlos afirmam que os reflexos dessa situação já começam ser sentidos pelos demais segmentos da economia local, a exemplo do comércio, uma vez que a comercialização da soja está parada. “O que está acontecendo é apenas a entrega da soja de contratos e sem negociação o dinheiro não circula”, disse Alcindo. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL, Renato Camargo, confirma que o comércio está preocupado. “A redução de dinheiro em circulação deixa todos inseguros”, falou.
Cerca de 90% da soja já foi retirada das lavouras locais e além da redução na produtividade, que varia entre 5 e 7 sacas por hectare, o preço pago pelo mercado está deixando os agricultores temerosos com a possibilidade de uma nova crise, a exemplo do que foi registrado em 2006. “Esperávamos comercializar a soja a cerca de R$ 33, mas o mercado está pagando R$23. É em média R$12 aquém da nossa expectativa”, disse Luiz Carlos, vice-presidente da instituição.
Uggeri é enfático ao afirmar que “esse preço não cobre o custo de produção”. Ele diz que não há uma explicação lógica para o que está acontecendo. “O jeito agora é esperar uma reação do mercado”, falou. Os agricultores estão organizados através da Federação da Agricultura de Mato Grosso – Famato e da Associação dos Produtores de Soja – Aprosoja, instituições estas que, segundo Alcindo, também estão preocupadas, pois não trata-se de um cenário só de Nova Mutum.
Alcindo e Luiz Carlos afirmam que os reflexos dessa situação já começam ser sentidos pelos demais segmentos da economia local, a exemplo do comércio, uma vez que a comercialização da soja está parada. “O que está acontecendo é apenas a entrega da soja de contratos e sem negociação o dinheiro não circula”, disse Alcindo. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL, Renato Camargo, confirma que o comércio está preocupado. “A redução de dinheiro em circulação deixa todos inseguros”, falou.
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Só Notícias
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