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MT Eleições 2014
Quarta - 17 de Março de 2010 às 07:40
Por: Noelma Oliveira

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Os incentivos fiscais retornam a pauta eleitoral deste ano. O assunto recorrente desde a Eleição 2008 voltou à tona, ontem, durante assinatura de um protocolo de intenções para a instalação da Vicunha Têxtil, em Cuiabá. O governador Blairo Maggi (PR), na presença do prefeito Wilson Santos (PSDB), afirmou que a sua gestão executa o programa com responsabilidade, tranqüilidade e sustenta aquilo que diz.

“O Estado continua crescendo - longe do que diz a oposição - não é uma volúpia, é um pé no chão”, descreveu Maggi. Segundo ele, a política serve para industrializar o Estado. “Abrir mão do que não temos, não lesa”, acrescentou.

O tucano é um dos maiores críticos do programa de incentivos fiscais do governo Estado. No meio desta discussão entre oposição e situação, está o empresário Mauro Mendes (PSB), candidato ao governo, e alvo de questionamentos pelo prefeito tucano, também concorrente à sucessão estadual, desde a disputa municipal passada.

“Mauro Mendes tem empresas beneficiadas e pode de uma vez por todas esclarecer esta pendenga”, disse Maggi, após a assinatura do protocolo de intenções. Ainda na inauguração da nova sede do Sine, Maggi avisou que estaria com Wilson para assinar convênio sobre incentivos fiscais. “Serve para ele e porque não serve para os outros”, questionou Maggi. Wilson atuou para trazer a indústria têxtil para a Capital.

O prefeito diz que não é contra o programa de incentivos fiscais, mas a forma como está sendo conduzida pelo governador, privilegiando um em detrimento dos outros. “Nós somos favoráveis à política de incentivos fiscais, agora, que não fique apenas com meia dúzia, como é hoje”, contestou o tucano.

Wilson diz que faz o questionamento com base no relatório do Tribunal de Contas do Estado, que aponta divergências no que foi concedido pelo Estado é o que tem sido praticado pelas empresas contempladas. Maggi avisou que contestou todo o documento e encaminhou a defesa ao Tribunal de Contas.

“Os programas de incentivos fiscais não foram criados por mim, mas para ser um instrumento para atrair empresas. O incentivo não é dado só pela canetada do governador, há um conselho que observa os lucros das empresas e acompanha se as metas estão sendo cumpridas”, desabafou Maggi.

Ele acrescentou ainda que o programa foi criado na gestão do ex-governador Dante de Oliveira (PSDB). Alertou que passou por adequações na atual administração. Conforme o governador, existe uma guerra fiscal entre os estados para atrair empresas. Avisou que após a concessão dos incentivos fiscais o PIB do Estado dobrou.

Mesmo diante do desabafo, o governador disse não ter preocupação com o discurso da oposição. Mais informações sobre a instalação sobre Vicunha em Cuiabá na Página C1A.






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