Próxima punição do CNJ vai ser aplicada contra José Jurandir
A mais provável decisão do CNJ que deve remeter o desembargador José Jurandir de Lima, a condição de aposentado, é aguardada para os próximos dias, sendo que já esteve em pauta de votação por três vezes, sendo retirada a pedido dos advogados do magistrado, que assim como José Ferreira Leite, Paulo Lessa e Mariano Alonso Ribeiro Travassos é ex-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O CNJ se reúne em sessão ordinária todas as terças-feiras e às vezes em sessões extraordinárias.
Pelo fato de ocupar a função de presidente, cargo que confere ao mandatário amplo e plenos poderes administrativos e financeiros, o que remete o vice-presidente e o corregedor a questões mais de funcionalidade da instituição, os presidentes passam a administrar orçamentos com verbas que superam os R$ 500 milhões por ano, ou meio bilhão de reais se somados os repasses constitucionais por parte do Poder Executivo e mais a arrecadação própria que vem de taxas arrecadadas de custas processuais e de taxas cartoriais.
Foi com base neste poder, até a decisão do CNJ ilimitado, que José Ferreira Leite teria comandado as negociações com uma loja maçônica, que Paulo Lessa teria contratado auditoria externa sem licitação e que José Jurandir de Lima teria contratado uma filha e um filho em cargos comissionados, sem ambos terem condições de trabalhar, já que a primeira não morava em Mato Grosso e o segundo por cursar medicina, estaria em tempo integral estudando.
Denunciado pelo Ministério Público, José Jurandir de Lima, hoje decano do TJMT pode perder a função por crime de nepotismo. Recentes informações dão conta de que o conselheiro do CNJ, Marcelo Nobre, relator do processo teria acatado a retirada do processo de pauta por alegação da defesa de que o desembargador teria devolvido os recursos
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