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Economia
Segunda - 15 de Março de 2010 às 09:34

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Serviços essenciais lideram o ranking de reclamação do Procon de Mato Grosso. De acordo com o levantamento do órgão o número de queixas deste segmento aumentou em 19,1% no primeiro bimestre deste ano. Foram 833 registros entre o dia 1º de janeiro e 28 de fevereiro de 2010, contra 699 no mesmo período de 2009. Segundo a gerente de Atendimento e Conciliação da unidade, Carmem Helena Melo, o consumidor mato-grossense está exigindo seus direitos básicos.

Já as reclamações de produtos aparecem na segunda posição, com 785 registros nos dois primeiros meses deste ano, sendo 27,2% superior à quantia contabilizada no ano passado, quando totalizavam 617 reclamações. Assuntos financeiros e serviços privados aparecem na lista entre os mais reclamados no período, com respectivamente, 686 e 352 registros. Considerando todos os resultados, o número de reclamações no Procon, no primeiro bimestre do ano, chegou a 2,739 mil registros. O volume é 23,7% superior ao registro de 2009, de 2,213 mil.

A representante do Procon ressalta também que, em caso de insatisfação com produtos e serviços, o consumidor deve primeiramente buscar entendimento junto à empresa reclamada. "Se isso não resolver, o cliente pode formalizar queixa no Procon, para que o órgão tome as providências legais com intuito de resolver o impasse", explica Carmem.

Para o presidente da Comissão de Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Sílvio Soares, os consumidores estão buscando alternativas para resolver os seus problemas.

Segundo ele, essa conscientização é provocada, principalmente, pela ampla divulgação dos seus direitos pelos meios de comunicação do Estado. Porém, destaca que muitos consumidores ainda não conhecem seus direitos. Soares afirma que a maioria dos problemas ocorrem com pessoas desatentas. "Algumas acabam assinando contrato de serviço ou de compra ser ler ou saber de suas garantias e deveres", diz ele ressaltando que essa situação é muito frequente entre as reclamações.

Ele aponta também para as informações básicas de compras ou contratações que o consumidor tem direito. "Assim como ele tem que ser mais atento, as empresas devem ajudar a garantir esse direito". Essa constatação é assegurada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) que estabelece informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços.





Fonte: A Gazeta

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