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MT Eleições 2014
Segunda - 15 de Março de 2010 às 09:13
Por: Romilson Dourado

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Fernando Ordakowski
Deputados Percival Muniz e Otaviano Pivetta, dirigentes do PPS e PDT, respectivamente, abandonam barco de Mendes
Deputados Percival Muniz e Otaviano Pivetta, dirigentes do PPS e PDT, respectivamente, abandonam barco de Mendes

Os deputados Percival Muniz e Otaviano Pivetta, presidentes no Estado do PPS e PDT, respectivamente, se vêem forçados a abandonar o barco da candidatura de Mauro Mendes ao governo, após incentivá-los a entrar na disputa e, inclusive, a mudar de legenda. Mendes saiu do PP do governador Blairo Maggi e se filiou no PSB na esperança de construir projeto alternativo na corrida ao Paiaguás. Agora, a sós e quase se afundando, tenta manter a candidatura.

Numa reunião há cerca de 15 dias, com as presenças de Mendes, Maggi, do vice-governador e pré-candidato situacionista Silval Barbosa (PMDB), Percival fez mea-culpa. Defendeu aliança do PPS com o peemedebista e disse que todos os partidos e lideranças são farinha do mesmo saco e que não adiantaria Mendes lutar contra porque não tem em quem confiar. Reconheceu a falta de autonomia para decidir o rumo da legenda socialista. O caso é similar no PDT.

Os presidentes nacionais do PPS e PDT, respectivamente Roberto Freire e Carlos Luppi, orientaram os Estados a fechar coligação com o PSDB. Nesse caso, o beneficiado é Wilson Santos, que renunciará ao mandato de prefeito da Capital dentro de 15 dias para concorrer à sucessão estadual. Percival, que rejeita o nome de Wilson, declarou na reunião que não estava descartado nem a hipótese de pedir desfiliação. Vai aguardar o posicionamento oficial da legenda nesta segunda (15) para, a partir daí, se posicionar. Ele quer o PPS no bloco de Silval. Se não for possível, a tendência é deixar a legenda.

Pivetta, por sua vez, também se mostra impotente num partido que ele próprio atua como presidente estadual. Wilson conseguiu cooptar o PDT, com ofertas de cargos. Mesmo assim, o clima é de racha. Para acirrar ainda mais essa discussão, o ministro do Trabalho Carlos Luppi orientou que a legenda feche composição com partidos que esteja na base do governo Lula. Nesse caso, os pedetistas subiriam no palanque de Silval, que tem na aliança PMDB, PR e PT.

Nos bastidores, o comentário é que Mendes, que só tem a garantia de apoio do PSB, assim mesmo sem a segurança de empenho irrestrito do presidente regional Valtenir Pereira, vai manter o projeto majoritário por mais alguns dias. Até as convenções, comentam alguns de seus aliados, o empresário deve "jogar a toalha".





Fonte: RD News

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