Colômbia fecha urnas após eleições legislativas
Cerca de 30 milhões de pessoas estavam registradas para eleger 102 senadores e 166 representantes para a Câmara para o período 2010-2014.
Os colombianos renovam, assim, um dos Parlamentos mais atingidos por escândalos dos últimos anos, com praticamente um terço de seus legisladores investigados por vínculos com grupos paramiliares, dos quais 12 já foram condenados.
Neste dia foram escolhidos, ainda, cinco deputados para o Parlamento Andino, e os partidos Conservador (situação) e Verde fizeram consultas internas para apontar seu candidato às eleições presidenciais do próximo 30 de maio.
Apesar da boa avaliação sobre a tranquilidade em que transcorreram as votações, um militar morreu em confrontos com guerrilheiros no sul do país antes da abertura das urnas.
As autoridades informaram a desativação de dois carros-bomba, um no sábado e outro no domingo, supostamente instalados pela guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), assim como a apreensão de explosivos.
Segundo o comandante geral das Forças Militares, Freddy Padilla, o carro-bomba desativado no domingo estava perto do povoado de Arauca, na fronteira com a Venezuela, sem causar vítimas.
No sábado, a polícia também havia desativado outro carro-bomba, abandonado em uma rua do centro de Cali (sul), a terceira cidade do país, atribuindo o fato à intenção das Farc que atrapalhar as eleições.
Além disso, organização colombiana Missão de Observação Eleitoral (MOE) informou ter recebido "várias denúncias de proselitismo armado e constrangimento do eleitorado por parte de grupos neoparamilitares" em várias regiões do país.
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