Suposto guerrilheiro morre na Colômbia ao manipular carro-bomba
Um suposto guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) morreu hoje quando manipulava um carro-bomba em uma área rural do país.
Em paralelo, a polícia colombiana desativou um caminhão-bomba no departamento (estado) de Arauca, na fronteira com a Venezuela. Segundo fontes oficiais, os dois veículos seriam utilizados para cometer atentados durante as eleições deste domingo na Colômbia.
O subsecretário de Governo do departamento de Antioquia, Jair Jiménez, confirmou que o primeiro veículo, que tinha sido carregado de explosivos por supostos rebeldes da frente 18 das Farc, explodiu no município de Ituango (noroeste).
Segundo Jiménez, a situação na área onde explodiu o veículo "está controlada" pela Polícia e pelo Exército.
Quase ao mesmo tempo, as forças de segurança encontraram o caminhão-bomba em uma estrada do departamento de Arauca.
De acordo com a versão digital do jornal "El Espectador", que citou fontes policiais, o caminhão carregado de explosivos foi abandonado perto de uma universidade onde há zonas eleitorais.
Ontem, um carro-bomba foi desativado no centro da cidade de Cali (sudoeste).
Além disso, o Exército colombiano localizou hoje sete explosivos em uma estrada no departamento de Nariño (sudoeste).
Apesar de autoridades e observadores opinarem que esta campanha eleitoral foi a mais segura e tranquila na Colômbia nos últimos 25 anos, nos últimos dias foram apreendidas três toneladas de explosivos que seriam utilizados para boicotar o pleito.
Quase 30 milhões de colombianos foram convocados hoje às urnas para escolher, entre mais de 2.500 candidatos, os 102 senadores e 166 representantes para a Câmara Baixa do Congresso Nacional, assim como seus cinco representantes no Parlamento Andino.
Os eleitores que quiseram também poderão aproveitar para escolher uma cédula, do Partido Verde ou do Partido Conservador, para designar os candidatos destas legendas à Presidência para as eleições presidenciais de 30 de maio.
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