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Internacional
Sábado - 13 de Março de 2010 às 04:32

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Representantes de 13 países, entre eles o Brasil, confirmaram presença em uma conferência de doadores de ajuda humanitária ao Haiti, que será realizada de 15 a 17 de março em Santo Domingo, informou o Governo da República Dominicana.

O ministro da Economia da República Dominicana, Juan Temístocles Montás, anunciou que 25 países foram convidados à Conferência de Países Doadores para a Reconstrução do Haiti, mas que até o momento só 13 asseguraram sua participação. Além do Brasil e dos anfitriões, haverá delegações de Argentina, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Itália, Japão, Noruega, Estados Unidos, França, Inglaterra e Suécia. O governo dominicano ainda espera confirmação de outros países.

Representantes da Organização das Nações Unidos (ONU), do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial (BM), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da União Europeia (UE) e da Associação de Estados do Caribe (AEC) também vão estar presentes.

A conferência tem papel preparatório visando a cúpula de países pela reconstrução do Haiti, convocada pela ONU para o dia 31 de março em Nova York. No último dia da reunião convocada de Santo Domingo, será apresentado um projeto denominado Plano Estratégico Nacional de Desenvolvimento e um relatório sobre os assuntos macroeconômicos para a reconstrução do Haiti.

Além disso, serão divulgados os resultados das avaliações técnicas sobre a tragédia haitiana, que serão apresentados também na reunião da ONU.

Terremoto
Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti no último dia 12, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. O governo haitiano confirmou a morte de 150 mil pessoas. O Haiti é o país mais pobre do continente americano.

Morte de brasileiros
A fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Zilda Arns, o diplomata Luiz Carlos da Costa, segunda maior autoridade civil da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, o tenente da Polícia Militar do Distrito Federal Cleiton Batista Neiva, e pelo menos 18 militares brasileiros da missão de paz da ONU morreram durante o terremoto. Também foi confirmada a morte de uma brasileira com dupla nacionalidade, cuja identidade não foi divulgada.

O Brasil no Haiti
O Brasil chefia a missão de paz da ONU no país (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, ou Minustah, na sigla em francês), que conta com cerca de 7 mil integrantes. Segundo o Ministério da Defesa, 1.266 militares brasileiros servem na força. Ao todo, são 1.310 brasileiros no Haiti.

A missão de paz foi criada em 2004, depois que o então presidente Jean-Bertrand Aristide foi deposto durante uma rebelião. Além do prédio da ONU, o prédio da Embaixada Brasileira em Porto Príncipe também ficou danificado, mas segundo o governo, não há vítimas entre os funcionários brasileiros.





Fonte: EFE

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