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Cidades/Geral
Sexta - 12 de Março de 2010 às 20:14
Por: Lucas Bólico e Julia Munhoz

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O assassinato do policial Edson Oliveira, 46, do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), na última terça-feira (09) no Beco do Candieiro, continua gerando controvérsias e explicações desencontradas. As motivações apontadas pelos comerciantes e moradores da região destoam das informações oficiais repassadas pela Secretaria de Estado Justiça e Segurança Pública (Sejusp). “Ele morreu por besteira”, afirmou um comerciante que preferiu não se identificar.

Para alguns moradores locais, o policial fez uma abordagem violenta contra os revistados. “Ele já chegou dando tapa na cara”, afirmou uma suposta testemunha. A estranheza do fato faz inclusive que se levantem suspeitas de que o policial e os abordados já mantivessem algum tipo de ‘contato’ anterior. “Isso ai é briga antiga”, declarou outro morador da região. A suspeita de um desafeto antigo entre os envolvidos é compartilhada por mais pessoas.

Em um primeiro momento, as informações repassadas oficialmente ao Olhar Direto, por meio da assessoria de imprensa da Sejusp, davam conta de que Édson havia revistado os dois primeiros suspeitos e que foi baleado pelo terceiro, identificado como Cassimiro. Entretanto, durante coletiva de imprensa, o coronel Joelson Sampaio explicou que o policial revistou Cassimiro, mas não encontrou a arma e quando estava abordando o terceiro rapaz teria recebido o tiro.

Em meio à aparente nebulosidade do caso, a única certeza é a de que o Beco do Candieiro é um local de com alto índice de consumo de drogas e prostituição. As ruas estreitas de um pedaço do centro histórico da capital se tornaram um antro de vícios. À luz do dia é possível encontrar usuários consumindo drogas despreocupadamente.



 






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