Republicano reforça que Éder pode mesmo acumular funções
O líder do governo na Assembleia Legislativa Mauro Savi (PR) reforça os rumores de que o secretário estadual de Fazenda Éder Moraes deve acumular as pastas da Fazenda e Casa Civil depois de abril, quando Silval Barbosa (PMDB) assume o Paiaguás. As declarações foram feitas em entrevista à Rádio Cidade, no programa Cidade Independente, apresentado por Edivaldo Ribeiro. As afirmações do parlamentar, que continuará como líder do governo na gestão Silval, faz crescer a expectativa em torno do posto ou postos que Éder vai assumir. Nesta semana, por exemplo, Silval declarou que o secretário é tão competente que poderia assumir qualquer pasta e ressaltou que as conversações ainda estão em andamento e que Éder ficará onde for mais necessário. Ele deixou escapar que o secretário pode assumir as duas pastas.
O secretário de Fazenda é o principal interlocutor do governo, tido como homem de pulso forte ele comanda a Fazenda, mas Silval também estaria tentando convencê-lo a assumir a Casa Civil. Neste caso, ele ficará responsável pelas articulações políticas do governo peemedebista.
O republicano também foi perguntado sobre as críticas feitas por alguns empresários à Sefaz. A categoria se diz lesada e cobra mudanças na pasta. Segundo Savi, é necessário que alguns membros da equipe da secretaria de Fazenda tenham maior bom senso e agilidade para resolver os problemas.
Já sobre os seus projetos políticos para o pleito deste ano, o líder do governo disse que vai tentar a reeleição. Reconheceu que a sua desistência ao projeto político à Câmara Federal causou estranheza a muitos colegas parlamentares, que abriram as suas bases para que ele começasse a construir a sua pré-candidatura, mas que tudo isso já foi superado.
Ele conta que o colega de partido Sérgio Ricardo e o ex-deputado e hoje diretor de Comunicação e Marketing da Agecopa Roberto França já estavam, inclusive, articulando apoios a ele quando decidiu recuar do projeto de pré-candidatura a deputado federal em prol do presidente do PR, Wellington Fagundes, que tentará a reeleição. Na época, Wellington, que já tem 5 mandatos de deputado federal, chegou a cogitar projeto político voltado ao Senado, mas desistiu após o governador Blairo Maggi decidir pleitear a vaga.
“Foi uma surpresa o Maggi ser pré-candidato ao Senado. Wellington já tinha aberto espaço para nós e ficou perdido. Foi aí que o governador pediu para que eu abrisse mão e eu decidi recuar”, afirmou o republicano. Ainda segundo ele, apesar da surpresa causada pelo troca-troca, que teve como fator “motivador” a saída do empresário Mauro Mendes do PR, para o PSB, os colegas respeitaram a sua decisão. Hoje Mendes é pré-candidato ao governo.
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