Número é 75% maior do que o mesmo período do ano passado.
Alta Floresta registra 12 casos de leishmaniose
A Vigilância Ambiental registrou 12 casos de leishmaniose tegumentar americana (LTA) somente nos meses de janeiro e fevereiro de 2010, na cidade de Alta Floresta (distante 800 quilômetros da capital mato-grossense). Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 75% nos casos confirmados, já que em janeiro e fevereiro de 2009 foram registrados apenas três casos da doença.
O gerente da Vigilância Ambiental da cidade, Claudiomiro Vieira, pede para que as pessoas procurem o órgão para fazer o diagnóstico precoce caso suspeite estar com a doença, porque caso o diagnóstico se confirme o tratamento gratuito é iniciado imediatamente para interromper a transmissão.
Até dezembro do ano passado, foram confirmados 51 casos da doença na cidade. O Departamento de Vigilância Ambiental atende das 07h às 11h e das 13h às 15h.
A doença
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas, é primariamente uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o homem, o qual pode ser envolvido secundariamente.
O modo de transmissão habitual é através da picada de insetos que pode pertencer a várias espécies de flebotomíneos, de diferentes gêneros (Psychodopygus, Lutzomya).
O período de incubação da doença no homem é, em média, de dois meses, podendo apresentar períodos mais curto (duas semanas) e mais longo, (dois anos). A leishmaniose tegumentar americana (LTA), inclui a leishmaniose cutânea (LC) e leishmaniose mucosa (LM).
A doença também é conhecida como leishmaniose mucocutânea, úlcera de Bauru ou ainda ferida brava. A leishmaniose tem sido registrada em todos os Estados do país, e oferece o risco de ocorrência de deformidades no homem, como também pelo envolvimento psicológico do doente, com reflexos no campo social e econômico, uma vez que, na maioria dos casos, pode ser considerada uma doença ocupacional.
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