Cuiabá será a sede da Copa do Mundo no Pantanal de 2014 e o setor produtivo investe em projetos
Acrimat investe na Copa do Pantanal

A Copa do Mundo, maior evento esportivo do planeta, acontece só em 2014, mas a movimentação é grande em Cuiabá (MT), que será a sede oficial da Copa do Mundo no Pantanal. O governo de Mato Grosso convidou a Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat e mais duas entidades do agronegócio, a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão – Ampa e a Associação dos Produtores de Soja – Aprosoja, para financiarem os projetos básicos de adequações e mobilidade urbana para que a capital mato-grossense receba os jogos da copa de 2014.

Os projetos foram entregues hoje (09) ao governador Blairo Maggi, que serão repassados à Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa). Foram investidos pelas três entidades R$ 4 milhões e a partir desses estudos, o governo de Mato Grosso vai levantar recursos para a execução das obras. “Esse fato certamente fará inveja às outras entidades brasileiras, pois demonstra que existe sintonia entre governo e setor produtivo”, disse Maggi. Ele ressaltou que como os projetos foram doados pelas entidades, o governo pode agilizar a apresentação dos estudos tecnicos necessários para liberação de recursos federais, “pois encurtamos o caminho, já que não foram necessárias as realizações de licitações e assim adiantamos o processo”.

O agronegócio é responsável por 70% da arrecadação do governo de Mato Grosso, são mais de 140 mil propriedades rurais, sendo que 105 mil voltadas para a produção de gado. Mato Grosso tem o maior rebanho bovino de Brasil, com mais de 27 milhões de cabeças. “Hoje a pecuária tem o Fundo de Apoio a Bovinocultura de Corte – Fabov, que garante a realização de projetos voltados para o desenvolvimento do setor. A Acrimat contribuiu com esse projeto por acredita que estamos ajudando o desenvolvimento não só do agronegócio, mas de todo o estado”, disse o presidente da Acrimat, Mario Candia. Ele finalizou dizendo que durante a Copa do Mundo do Pantanal “muitos irão comer a carne produzida pelos pecuaristas mato-grossenses”.