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Policia MT
Terça - 09 de Março de 2010 às 08:22

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Policiais relatam ser atípica prática de roubar e violentar. Enquanto um ‘limpava’, outro estuprava
Policiais relatam ser atípica prática de roubar e violentar. Enquanto um ‘limpava’, outro estuprava

Uma mulher de 29 anos foi assaltada e estuprada anteontem à noite, depois de parar seu Gol branco num semáforo da avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Ela foi rendida por dois ocupantes de uma motocicleta. O que estava na garupa desceu e o que, a princípio, seria um assalto acabou se transformando numa violência sexual. O assaltante entrou no carro se aproveitando que a vítima estava sozinha e a levou até um matagal no Santa Amália. O assalto seguido de estupro ocorreu por volta das 22 horas.

Segundo a polícia, enquanto um dos ladrões abusava sexualmente da vítima, o outro revirava o veículo pegando a bolsa e outros pertences dela. Os ladrões fugiram na motocicleta em direção à avenida, abandonando a mulher no automóvel. O local é escuro dificultando a procura por ajuda.

A vítima, então conseguiu ligar para o marido e os dois foram até a Delegacia do Planalto registrar queixa. A mulher estava com as vestes rasgadas e o delegado plantonista solicitou exame de conjunção carnal. Policiais disseram que a vítima estava muito nervosa assim como o marido. A violência impressionou também os policiais plantonistas.

Como se trata de violência contra a mulher, as investigações serão transferidas, ainda hoje, para a Delegacia da Defesa da Mulher da Capital, onde a delegada Sílvia Virgínia Ferrari deverá colocar uma equipe no caso.

Os policiais disseram que os ladrões só exigiram a bolsa e outros pertences, mas o ladrão acabou mudando de idéia e resolveu entrar no carro. Ele teria se aproveitado do fato de a vítima estar sozinha. A mulher estava voltando para casa no momento em que foi atacada pelos assaltantes.

O que chamou a atenção dos policiais foi o fato de os ladrões também praticarem a violência sexual, além do assalto. “Temos vários casos de assaltos praticados por ocupantes de motocicleta em diversas situações, mas nunca houve estupro. Trata-se de uma situação incomum”, observou um policial.

Como se trata de um assalto, a própria delegacia deverá auxiliar nas investigações. A vítima deverá ser chamada até a delegacia para tentar fazer a identificação através de fotos existentes nas fichas criminais. Caso sejam identificados, será pedida a prisão preventiva dos suspeitos.






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