MP quer a demolição de prédio da maçonaria
Ministério Público quer que a Justiça mande demolir prédio da loja maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso (Goemat), devolva ao Estado o terreno na avenida Rubens de Mendonça (CPA), que tem quase 30 mil metros quadrados, e obrigue o ex-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Ferreira Leite, a indenizar a população por danos morais e materiais. Segundo o MP, a construção fica em área de preservação permanente e o prédio foi construído na época que o desembargador era o grão-mestre.
Hoje, ele está aposentado compulsoriamente pelo CNJ, acusado de comandar um esquema que teria desviado dinheiro público para socorrer maçons em apuros financeiros. Além de Ferreira Leite e da loja maçônica, o maçom Evandro Xavier também figura como réu.
A Lei que autoriza a doação é de autoria do Poder Executivo, datada de 2002 e assinada pelo então governador Rogério Salles.
Na ação civil pública, o promotor Gérson Barbosa diz que a obra foi construída sobre a nascente do córrego Barbado e que, por isso, deve ser recuperada.
Outro lado - Ferreira Leite apresentou defesa dizendo que não pode figurar como réu porque, no caso, o responsável por eventual dano ambiental é a pessoa jurídica, ou seja, a loja maçônica. Além disso, ele argumentou que não existe nascente do córrego Barbado no local. Sobre a doação do terreno, os acusados disseram que foi um ato legal.
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