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Politica MT
Segunda - 08 de Março de 2010 às 21:11
Por: Marcia Andreola

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A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), segunda vice-presidente da Mesa Diretora do Senado, afirmou nesta segunda-feira, dia 8, que a própria natureza feminina, mais propensa a fazer concessões, precisa sofrer mudanças para que se concretize os avanços sociais, baseado na igualdade de gêneros. Ao participar das comemorações do Dia Internacional da Mulher, no Rio de Janeiro, a senadora afirmou que as concessões históricas levaram a essa segmentação das funções exercidas por mulheres e uma baixa participação na política.

Serys  acredita, no entanto, que autoridades femininas em cargos importantes e estratégicos dos Três Poderes criam um “espelho”, fundamental para o avanço feminino na política. “Quando mulheres começam a atuar mais, seja como deputadas, senadoras ou ministras, homens e mulheres começam a perceber que ambos têm a mesma competência, o mesmo compromisso político. Agora, as mulheres estão disputando cargos maiores porque já conseguiram mostrar, em outras instâncias, que têm capacidade” - comemora a senadora.

A proporção de mulheres na Câmara dos Deputados em relação ao número de homens reflete a maciça predominância masculina. De 513 parlamentares que compõem a Casa, apenas 45 são mulheres. Nenhuma delas ocupa cargo na Mesa Diretora. No Senado, a situação não é diferente. Das 81 vagas, apenas dez são ocupadas por mulheres

Desde que os direitos políticos foram assegurados às mulheres, o número de deputadas e senadoras tem aumentado. Apenas uma deputada federal foi eleita em 1933, após o novo Código Eleitoral. Já em 2006, foram empossadas 46 deputadas. No Senado, foram quatro as senadoras, com a renovação de dois terços das cadeiras da Casa.

Serys destacou que 2010 será o ano de mulher na política. Ela lembrou que as eleições presidenciais deste ano deverá trazer duas mulheres como candidata a Presidência da República – a ministra Dilma Rousseff, do PT, e Marina Silva, do Partido Verde.  “Há tempos nós mulheres lutamos por isso, por uma posição na política brasileira. É a chance de fazermos a diferença. É uma conquista! As mulheres estão chegando” – assinalou a senadora, que, paradoxalmente, enfrenta resistências internas na direção do  seu partido, em Mato Grosso, cujo presidente, Carlos Abicalil, deseja ser o candidato ao Senado em 2010.

 

com informações da Agência Brasil






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