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Articulador da candidatura de Mauro Mendes, deputado Percival Muniz diz que com a eleição do grupo ficaria difícil de governar
Aliança Silval e Mauro facilita vitória
O deputado Percival Muniz (PPS), um dos líderes do movimento Mato Grosso Muito Mais, que tem o empresário Mauro Mendes (PSB) como candidato ao governo do Estado, não defende uma aliança com o grupo do também candidato Silval Barbosa (PMDB).
Para Percival, seria mais fácil ganhar a eleição com essa composição, entretanto seria mais difícil governar. “É muito gato no balaio, essa cesta ia ficar pesada demais”, disse o deputado. Para ele, um governo eleito com um “grupão” tem sempre uma difícil administração. “Logo surgiriam cobranças e uma crise interna”, avaliou.
Como o Diário antecipou, o governador Blairo Maggi (PR) e Silval estiveram reunidos com Mendes na quarta-feira, e tentaram demovê-lo do plano de ser candidato, usando como argumento a proposta de aliança.
Segundo Percival, uma pesquisa qualitativa mostrando qual é o perfil que o eleitorado quer definiria qual dos dois pré-candidatos comandaria o grupão. “Tenho certeza de que Mendes ganharia esse páreo, mas, e depois, e para governar com tanta gente assim?”, questionou Percival. “Se o Mato Grosso Muito Mais estiver preocupado só com a eleição, a proposta é boa, mas se estiver preocupado com o Estado de verdade não vai aceitar isso”, completou.
O PMDB trabalha com PR e PT. Já o grupo intitulado Mato Grosso Muito Mais tem PSB, PPS e PDT no comando do projeto que ainda conta com outros seis partidos menores: como PV, PCdoB, PMN, PRB, PRTB e PSC. Do outro lado, na oposição, estão o PSDB e DEM, que terão como candidato Wilson Santos ou o senador Jayme Campos.
Adotando a posição estratégica de terceira via e não de oposição, Percival avalia positivamente a repercussão dessa reaproximação política de Mendes e Maggi. “É bom para verem que não somos inimigos, afinal a maioria dos partidos é da base que ajudou a eleger Maggi. O figurino de oposição é o PSDB quem veste”, disse o deputado.
Com o apoio de Maggi, o empresário foi candidato à prefeitura de Cuiabá em 2008, chegando ao segundo turno contra o prefeito reeleito Wilson Santos (PSDB). Em outubro do ano passado, quando o nome de Silval já era praticamente certo como o nome para comandar a majoritária, Mendes migrou do PR para o PSB. Apesar de não confirmar, até hoje, sua candidatura, os esforços são claros e evidentes para isso.
O deputado declarou que não esperava esse tipo de composição neste momento, mas sim num possível segundo turno. “Os partidos, com muita sabedoria, vão ter que analisar o quadro político e as consequências dessa possível junção”. Ele ainda elogiou a conduta de Mendes, que após proposta logo comunicou ao grupo que trabalha na sua candidatura, deixando claro que qualquer decisão será tomada em conjunto.
Para Percival, seria mais fácil ganhar a eleição com essa composição, entretanto seria mais difícil governar. “É muito gato no balaio, essa cesta ia ficar pesada demais”, disse o deputado. Para ele, um governo eleito com um “grupão” tem sempre uma difícil administração. “Logo surgiriam cobranças e uma crise interna”, avaliou.
Como o Diário antecipou, o governador Blairo Maggi (PR) e Silval estiveram reunidos com Mendes na quarta-feira, e tentaram demovê-lo do plano de ser candidato, usando como argumento a proposta de aliança.
Segundo Percival, uma pesquisa qualitativa mostrando qual é o perfil que o eleitorado quer definiria qual dos dois pré-candidatos comandaria o grupão. “Tenho certeza de que Mendes ganharia esse páreo, mas, e depois, e para governar com tanta gente assim?”, questionou Percival. “Se o Mato Grosso Muito Mais estiver preocupado só com a eleição, a proposta é boa, mas se estiver preocupado com o Estado de verdade não vai aceitar isso”, completou.
O PMDB trabalha com PR e PT. Já o grupo intitulado Mato Grosso Muito Mais tem PSB, PPS e PDT no comando do projeto que ainda conta com outros seis partidos menores: como PV, PCdoB, PMN, PRB, PRTB e PSC. Do outro lado, na oposição, estão o PSDB e DEM, que terão como candidato Wilson Santos ou o senador Jayme Campos.
Adotando a posição estratégica de terceira via e não de oposição, Percival avalia positivamente a repercussão dessa reaproximação política de Mendes e Maggi. “É bom para verem que não somos inimigos, afinal a maioria dos partidos é da base que ajudou a eleger Maggi. O figurino de oposição é o PSDB quem veste”, disse o deputado.
Com o apoio de Maggi, o empresário foi candidato à prefeitura de Cuiabá em 2008, chegando ao segundo turno contra o prefeito reeleito Wilson Santos (PSDB). Em outubro do ano passado, quando o nome de Silval já era praticamente certo como o nome para comandar a majoritária, Mendes migrou do PR para o PSB. Apesar de não confirmar, até hoje, sua candidatura, os esforços são claros e evidentes para isso.
O deputado declarou que não esperava esse tipo de composição neste momento, mas sim num possível segundo turno. “Os partidos, com muita sabedoria, vão ter que analisar o quadro político e as consequências dessa possível junção”. Ele ainda elogiou a conduta de Mendes, que após proposta logo comunicou ao grupo que trabalha na sua candidatura, deixando claro que qualquer decisão será tomada em conjunto.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/140806/visualizar/
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